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Criança de 4 anos tem mãos presas e boca colada com fita adesiva por professora em creche em Fernando de Noronha

Administração da Ilha afastou a educadora e duas assistentes que estavam na sala de aula no momento do ocorrido. Conselho Tutelar acompanha o caso.

04/07/2024 às 11h18
Por: Redação Fonte: G1 Pernambuco
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Criança de 4 anos tem mãos presas e boca colada com fita adesiva por professora em creche em Fernando de Noronha

Uma menina de 4 anos teve as mãos presas e a boca colada com fita adesiva pela professora no Centro Integrado de Educação Infantil (CIEI) Bem-Me-Quer, em Fernando de Noronha. A criança contou o que aconteceu à família e os parentes procuraram a direção da instituição de ensino e cobraram providências.

 

Além da professora, a sala de aula contava com a presença de duas assistentes, que viram o fato e não tomaram providências. As três educadoras foram afastadas das atividades na escola.

As informações estão na ata de reunião realizada no Centro Bem-Me-Quer para discutir o assunto. A reportagem do g1 teve acesso ao documento. O Centro Bem-Me-Quer é a creche da ilha e atende cerca de 230 crianças de até 6 anos.

 

Na reunião, segundo o relato, a professora “confessou que amarrou as mãos da criança com uma fita e não lembra se colou a fita na boca da criança”. A docente pediu desculpas aos familiares da menina, que estavam presentes no encontro para esclarecer os fatos.

Além dos parentes, também participaram da reunião representantes do Conselho Tutelar, integrantes do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP), a direção do centro educacional, a professora e as assistentes envolvidas no caso.

 

A presidente do Conselho Tutelar, Magali Marinho, disse que o caso está em investigação. “O Conselho Tutelar está acompanhando os fatos e a família. Pedimos para aguardar, pois não podemos dar informações, uma vez que envolve criança”, informou.

 

A Administração da Ilha, responsável pelo Centro Bem-Me-Quer, disse que a professora e as duas assistentes foram afastadas e que, assim que a direção do CIEI Bem-Me-Quer tomou conhecimento do fato, acionou a família do aluno e o Conselho Tutelar.

 

Disse também que foi aberto um Processo Administrativo Específico (PAE) para esclarecer o que aconteceu.

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