TSE vai apurar se BOLSONARO e SEUS FILHOS cometeram ABUSO de PODER POLÍTICO
Ao todo, são duas ações: uma que investiga abuso de poder político e outra sobre uso indevido dos meios de comunicação social.
Ao todo, são duas ações: uma que investiga abuso de poder político e outra sobre uso indevido dos meios de comunicação social.
Na tarde desta quarta-feira (14), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em decisão do Ministro Benedito Gonçalves, que também é relator e corregedor eleitoral, avaliou ações da coligação de Lula sobre uso indevido dos meios de comunicação social e abuso de poder político por parte de Jair Bolsonaro (PL), seus filhos e aliados.
O magistrado irá apurar a conduta de Bolsonaro em relação ao resultado das eleições, bem como a concessão de benefícios de forma ilegal durante a campanha
Em relação a ação sobre os ataques ao sistema eleitoral brasileiro, os alvos da investigação são:
- Jair Bolsonaro (PL), atual presidente
- Braga Netto, ex-ministro
- Flávio Bolsonaro (PL), senador
- Eduardo Bolsonaro (PL), deputado federal
- Carla Zambelli (PL), deputada federal
- Bia Kicis (PL), deputada federal
- Nikolas Ferreira (PL), deputado federal eleito
- Gustavo Gayer (PL), deputado federal eleito
- Magno Malta (PL), senador eleito
A ação também cita uma suposta prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social, e contemplam momentos antes, durante e depois do pleito eleitoral, pois tais práticas lançavam aos eleitores insegurança no sistema eleitoral, pondo em cheque a existênciad o Estado Democrático de Direito.
A PGR (Procuradoria Geral da República) também apura a conduta de Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas antes do primeiro turno das eleições.l
Em relação a outra ação, são investigados Bolsonaro e Braga Netto por abuso de poder político e econômico.
A coligação cita alguns pontos considerados ilegais:
- antecipação do Auxílio-Brasil e Auxílio-Gás;
- aumento do número de beneficiários do Auxílio-Brasil;
- antecipação do Auxílio-Caminhoneiro e Taxistas;
- programa de negociação de dívidas junto com a Caixa Econômica Federal.
O ministro Benedito Gonçalves deu um prazo de cinco (5) dias para que os investigados apresentem defesa ao TSE.
Via JC Ne10.uol.com.