Polícia dos EUA encontra carro e restos mortais que seriam de mulher desaparecida há 43 anos

Mergulhadores acharam veículo com características do de Alberta Leeman, desaparecida em julho de 1978

Um mistério de 43 anos pode estar próximo do fim nos Estados Unidos. A Polícia de New Hampshire informou que um grupo de mergulhadores encontrou, na sexta-feira (6), restos mortais em um carro submerso que podem ser de uma mulher desaparecida em julho de 1978.  As informações são do jornal O Globo.

A investigação preliminar indica que o veículo descoberto no Rio Connecticut tem as mesmas características do carro pertencente a Alberta Leeman, com 63 anos na ocasião do sumiço. O desaparecimento não é considerado suspeito.

“O veículo que foi encontrado é um Pontiac LeMans 1972 com uma placa OB610, a mesma que foi registrada com a Sra. Leeman naquela época”, afirmou o tenente Robert Mancini ao canal de TV estadunidense WMUR.

O carro foi achado a cerca de um quilômetro (km) da ponte Mt. Orne Covered, que conecta as cidades de Lancaster, no estado de New Hampshire, a Lunenburg, em Vermont. O automóvel ficou, possivelmente, submerso por anos, mas foi encontrado por meio de um equipamento especializado, cuja tecnologia é mais avançada.

Os investigadores informaram que, até o momento, não foram apontados suspeitos no caso, além de que ainda tentam descobrir como o veículo chegou ao rio. Eles pediram, em comunicado, que qualquer informação que ajude a resolver a ocorrência seja compartilhada com as autoridades.

Com base na investigação até o momento, os policiais avaliam que parece não haver perigo para o público em relação ao incidente.

REPERCUSSÃO

O anúncio repercutiu entre os moradores do local, que se surpreenderam com a volta do caso à tona. “Louco como avanços tecnológicos têm feito a resolução de casos arquivados ser possível”, disse um perfil em publicação que a Polícia de New Hampshire fez sobre o caso.

Na postagem, apareceram inclusive familiares e pessoas próximas à vítima, que comentaram informações sobre Alberta.

Um deles, Robert Tyler, identificou-se como sobrinho da mulher desaparecida. “Eu estava na Força Aérea quando ela desapareceu. Caso muito estranho. Meu pai passou anos à procura do carro dela pelas estradas e faleceu sem saber o que aconteceu com a irmã. Descanse em paz, tia Alberta, todos nós amamos você”.

Outra usuária da rede social, Anne Daisey, afirmou ter sido uma das últimas pessoas a ver Alberta viva, acrescentando que ela estava animada para ver uma pessoa que seria sua filha ou sobrinha. Uma mulher chamada Stacey Carri pontuou que ela era a pessoa em questão  — ela viera da Flórida e estava grávida da primeira bisneta da vítima.

Via Diário do Nordeste

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