Emocionado, Alok nega que pai seja o responsável por evento atacado pelo Hamas em Israel

Juarez Petrillo é o idealizador do Universo Paralelo, festival de arte e cultura alternativa

O DJ Alok usou as redes sociais para falar sobre o pai, o também DJ Juarez Petrillo, que se apresentaria no festival “Tribe Of Nova Universo Paralello Edition”, alvo de ataques do grupo Hamas, em Israel, no último sábado (7).

Em vídeo publicado na madrugada desta terça-feira (10), o artista também esclareceu que Juarez não era o responsável pelo evento.“Todo mundo saiu correndo, meu pai também, e conseguiu entrar num carro e sair de lá.

O carro de trás, que estava com conhecidos dele, foi baleado”, afirma Alok, ressaltando que Juarez se abrigou em um bunker.Segundo Alok, Juarez Petrillo é o idealizador do Universo Paralelo, festival de arte e cultura alternativa que acontece no Brasil há anos.

A marca é licenciada para produtores internacionais, que promovem o evento em vários lugares do mundo.“É um festival conhecido mundialmente, diversos turistas estrangeiros frequentam e tem o interesse de vários produtores internacionais em licenciarem a marca. Quando eles licenciam, têm o direito do uso do nome e da identidade visual”, esclarece.

Alok relata que a marca já foi licenciada para a Índia, México, Argentina, Tailândia e países da Europa, e que, pela primeira vez, ocorria em Israel.

“O produtor local israelense contratou a identidade visual, contratou meu pai para tocar e o direito do uso da marca. Toda responsabilidade da organização, produção, execução, escolha do local é feito pelo contratante, pela produtora local lá”, afirma Alok.O DJ conta no vídeo que a realização de festas na área próxima à Faixa de Gaza é frequente e acontece desde o ano de 2000.

“Na noite anterior, teve um outro evento no mesmo local, na noite seguinte teria mais um. Israel, para quem não sabe, é um dos grandes polos da música eletrônica e desses tipos de festivais”.Emocionado, Alok também falou sobre a relação distante que mantém com o pai e afirma só ter descoberto que Juarez estava na área de bombardeio pela internet.“Eu não moro com meu pai faz mais de 15 anos. Eu, infelizmente, tenho pouco convívio. Ele está sempre viajando pelo mundo e eu também. Ele não sabe onde eu estou, eu também não sei onde ele tá”, relata.“Eu até queria ter mais convívio com meu pai.

Ele tá bem, está seguro, ele conseguiu chegar em Tel Aviv ontem [segunda-feira] e está fazendo todos os esforços para voltar para o Brasil. Tudo o que eu quero agora é poder abraçar ele, acolher ele, mas, infelizmente, muitas pessoas não vão poder fazer isso”, diz Alok, que encerra o vídeo chorando.

Via Folha de Pernambuco.

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