Partido de Bolsonaro vai à Justiça para cassar mandato de Moro

Intuito do partido é propor novo pleito e garantir mais um nome da sigla no Senado a partir de 2023. Defesa do Moro disse que ainda não teve acesso aos autos

Intuito do partido é propor novo pleito e garantir mais um nome da sigla no Senado a partir de 2023. Defesa do Moro disse que ainda não teve acesso aos autos

O Partido Liberal (PL), sigla do presidente Jair Bolsonaro, foi à Justiça para cassar o mandato do senador eleito pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil). O objetivo é fazer com que haja novas eleições no estado, assim, Paulo Martins (PL) poderia conseguir uma vaga no Senado. O candidato do PL ficou em segundo lugar nas eleições.

Conforme informado pelo jornal O Globo, a ação em segredo de Justiça pede a investigação de supostas irregularidades em gastos e doações antecipadas da campanha de Sergio Moro. 


A investigação foi solicitada pelo PL estadual ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
A defesa do ex-ministro da Justiça, procurada pelo O Globo, disse que ainda não teve acesso aos autos da ação, “mas que tem segurança na conduta do senador eleito e na lisura das contas da campanha”. 


Sergio Moro foi eleito senador pelo Paraná com 33,5% dos votos válidos (1.953.188 votos), conforme informado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Paulo Martins ficou em segundo lugar, com 29,12% dos votos válidos (1.697.962 votos).

Novas eleições

A ex-senadora Selma Arruda, eleita pelo Mato Grosso, viveu uma situação parecida com a que a sigla propõe. Em 2019, o mandato da senadora e dos suplentes foi cassado pelo TRE. Com isso, a Corte Eleitoral determinou o afastamento dos parlamentares e convocou um novo pleito para a escolha de um novo representante do estado no Senado.

PL no Senado

Em 2023, o PL será a maior bancada do Senado. Ao todo, o partido terá 15 dos 81 parlamentares

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