Datafolha: Bolsonaro mantém pior índice de avaliação do governo: 60% de reprovação

Pesquisa ouviu 3.666 pessoas de 13 a 16 de dezembro

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17) pelo jornal “Folha de S. Paulo” indica que  o presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém o pior nível de avaliação de seu governo neste final de mandato: 53% dos brasileiros reprovam o modo como ele administra o país. Os dados mostram estabilidade em relação à pesquisa anterior, realizada de 13 a 15 de setembro.

Dos entrevistados, 22% avaliam o governo Bolsonaro como bom ou ótimo, enquanto 24% o consideram regular. Já 1% não opina. 

Foram ouvidas no levantamento, feito presencialmente de 13 a 16 de dezembro, 3.666 pessoas, maiores de 16 anos, em 191 cidades. A margem de erro é de dois pontos para menos ou para mais.

O governo Bolsonaro é mais bem avaliado por empresários (50%) e evangélicos (32%). Com índices menores, também o aprovam quem ganha até dois salários mínimos (17%), desempregados (16%) e quem tem entre 16 e 24 anos (13%).

Os maiores índices de reprovação estão entre os homossexuais e bissexuais (75%), estudantes (73%), jovens de 16 a 24 anos (59%), moradores do Nordeste (58%), entre os que ganham até dois salários mínimos (51%), os que ganham mais de 10 salários mínimos (48%) e moradores da região Sul (44%).

A nove meses do primeiro turno das eleições de 2022, a rejeição do presidente Jair Bolsonaro (PL) chega a 60%, segundo o Datafolha. No levantamento anterior, realizado em setembro, o índice já indicava um cenário negativo para o chefe do Executivo: ele apresentava 59% de rejeição. Líder na pesquisa de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou queda de quatro pontos entre os que o rejeitam.

A rejeição do petista, em setembro, era de 38%. Agora, caiu para 34%, número que identifica aqueles que disseram que não votariam em Lula de jeito nenhum. O mesmo aconteceu com dois candidatos da chamada “terceira via”: João Doria (PSDB), que viu sua rejeição cair de 37% para 34%, e Ciro Gomes (PDT), que também registrou queda de quatro pontos: de 30%, há três meses, para 26% no atual levantamento.

Citado na primeira vez na pesquisa, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) enfrenta 30% de rejeição no eleitorado. Filiado ao Podemos em novembro, o ex-ministro de Bolsonaro não estava oficialmente na disputa à Presidência na data do último levantamento.

Via Folha de Pernambuco

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