Cirurgia do Lula: operação começou meio-dia; procedimento deve durar 3 horas

O presidente do Brasil está sendo submetido a uma cirurgia de quadril

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, está sendo submetendo a uma cirurgia no quadril, no Hospital Sírio-libanês, em Brasília. A cabeça do fêmur (com diâmetro por volta de 5 cm) será substituída por uma prótese. O procedimento é considerado de grande porte, ou seja, quando está associado a perda sanguínea maior.

A operação deverá durar 3 horas. A recuperação será na UTI, onde os pacientes que passam por essa cirurgia costumam permanecer por 24 horas em observação.

Cerca de 4 a 5 horas depois do fim da operação, Lula deverá dar os primeiros passos, já firmando os pés no chão. O movimento será dentro da UTI, com a ajuda de andador e sempre acompanhado.Ele deverá usar andador ao longo de cerca de 4 a 6 semanas.

O problema A cirurgia à qual Lula vai se submeter é chamada de artroplastia do quadril, que é a substituição da cabeça do fêmur (com diâmetro por volta de 5 cm) por uma prótese. A prótese reproduz a função articular dessa parte do corpo. A porção do osso costuma ser serrada. O corte na coxa direita é de cerca de 15 cm nesse tipo de operação.

O problema foi causado por uma artrose, desgaste da cartilagem que fica entre a cabeça do fêmur e a bacia. Lula sofreu um desgaste natural da idade na cartilagem que fica entre o fêmur e a bacia. Cerca de 20% das pessoas com mais de 65 anos têm o problema.Em cerca 3 a 4 dias ele deverá ter alta, mas já poderá despachar pouco tempo depois de acordar da anestesia.DorHá pelo menos um ano Lula sofre com dor na região do quadril e se submeteu a tratamentos dos mais variados.Neste ano, ele fez uma infiltração (em março), e uma crioablação (em julho). A infiltração é um procedimento invasivo, no qual é aplicado corticoide e ácido hialurônico, por meio de agulha, direto no local da dor. A crioablação consiste no congelamento do nervo que deflagra a dor. A aplicação é feita com uma ponteira semelhante a uma injeção e é menos agressiva. No fim do ano passado, Lula fez a primeira infiltração.

Via Folha de Pernambuco.

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