Brasil ultrapassa Canadá e ocupa 9º lugar no ranking das maiores economias do mundo, segundo o FMI

Confirmando as projeções divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil voltou ao grupo das 10 maiores economias do mundo em 2023, em termos nominais, segundo dados divulgados nesta terça-feira (19/12) pela instituição.

Segundo o FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é estimado em US$ 2,13 trilhões em 2023. O país ultrapassou o Canadá, com PIB nominal de US$ 2,12 trilhões.De acordo com o levantamento, as três maiores economias do planeta são Estados Unidos, China e Alemanha, que ultrapassou o Japão.

Veja o top 10 com as maiores economias do mundo, segundo o FMI, em termos nominais:

Estados Unidos – US$ 26,95 trilhões

China – US$ 17,7 trilhões

Alemanha – US$ 4,43 trilhões

Japão – US$ 4,23 Trilhões

Índia – US$ 3,73 Trilhões

Reino Unido – US$ 3,33 trilhões

França – US$ 3,05 trilhões

Itália – US$ 2,19 trilhões

Brasil – US$ 2,13 trilhões

Canadá – US$ 2,12 trilhões

Por que o PIB não é o indicador ideal

Apesar da visão mais positiva do FMI sobre a economia brasileira, especialistas ouvidos pelo Metrópoles em reportagem publicada em novembro afirmam que o ranking do PIB nominal diz pouco a respeito das condições de vida de um país e não é o melhor indicador para medir o grau de desenvolvimento ou o crescimento de uma economia.

O PIB, em linhas gerais, é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em um país em determinado período. No Brasil, o cálculo é feito pelo IBGE, com base em levantamentos do próprio instituto e dados de outras instituições, entre as quais o Banco Central (BC), a Secretaria da Receita Federal e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).O PIB nominal, contudo, não considera fatores como a desigualdade de renda, o bem-estar da população ou o impacto ambiental da produção econômica. O PIB per capita, por sua vez, é calculado a partir da divisão do PIB total pelo número de habitantes. Grosso modo, esse cálculo mede o quanto da riqueza do PIB caberia a cada indivíduo de um país se todos recebessem partes iguais

“Esse ranking de PIB nominal não é muito relevante. Os economistas nunca olham com muita atenção para esses números porque eles se referem meramente ao tamanho absoluto da economia. O Brasil tem uma população muito grande, é um país enorme. O que importa é PIB per capita”, afirma o economista Samuel Pessôa, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

Via Diário de Pernambuco.

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