Auxiliares e técnicos em enfermagem fazem protesto e dançam ciranda em rua na frente da prefeitura do Recife
Ato foi realizado na Avenida Cais do Apolo, no Centro. Dois sentidos da via foram interditados.
Auxiliares e técnicos em enfermagem realizaram um protesto, nesta terça (14), em frente à prefeitura da capital, no Bairro do Recife, no Centro da cidade. Eles pediram a implementação do piso salarial e melhores condições de trabalho. Os dois sentidos da Avenida Cais do Apolo foram interditados.
De acordo com o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem em Pernambuco (Satenpe), o ato teve a presença de funcionários das redes pública e privada e faz parte de uma mobilização nacional.
Em frente à prefeitura, os manifestantes dançaram ciranda. A manifestação terminou por volta das 13h30.
O novo valor do piso da enfermagem foi fixado em R$ 4,7 mil, tendo sido aprovado pelo Congresso e sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em agosto de 2022. No mês seguinte, a lei foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.
Na sexta-feira (10), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) proibiu a deflagração da greve na rede estadual de saúde.
Entretanto, para a rede municipal do Recife, o pedido feito pela prefeitura para proibir a greve foi rejeitado.
De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), desvios foram feitos para reduzir os impactos no trânsito no Bairro do Recife:
- Ponte do Limoeiro com Rua da Aurora;
- Av. Rio Branco com Cais do Apolo;
- Cais do Apolo com a Praça Tiradentes;
- Cais do Apolo com Av. Militar.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Recife para saber sobre a implementação do piso, e foi informado que a prefeitura está aguardando definição oficial do governo federal sobre o assunto, e que a gestão tem acordo vigente com os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem até 2024.
“A gestão municipal reforça que mantém constante diálogo com todas as categorias de servidores municipais. Para preservar a assistência à saúde dos recifenses e pensando em evitar prejuízos irreparáveis à sociedade, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) ingressou com ações contra as greves“, declarou a prefeitura.
Via G1 Pernambuco.