Vereador é preso em operação da PF que apura desvio de dinheiro público e fraudes, no Sertão de Pernambuco

Essa ação é um desmembramento da Operação Chofer, realizada em maio deste ano, na Prefeitura de Cedro e na residência do prefeito.

O vereador do município de Cedro, no Sertão de Pernambuco, Miguel Inocêncio Leite (PTB) foi preso temporariamente na quinta-feira (08), durante a operação ‘Octopus’, da Polícia Federal em Pernambuco. Essa ação é um desmembramento da Operação Chofer, realizada em maio deste ano, na Prefeitura de Cedro e na residência do prefeito, para apuração de desvio de recursos públicos na cidade.

A operação ‘Octopus’ visa apurar a prática dos crimes de frustração, fraudes em licitações, peculato e lavagem de dinheiro. “A Prefeitura de Cedro recebia recursos do Governo Federal para poder investir na manutenção das viaturas e também na questão da reforma de prédios da prefeitura. Esses recursos eram feitas as licitações em empresas fantasmas com pessoas que tinham se quer condições financeiras e nem também tinham uma empresa fixa que desenvolvia essas atividades. E essas atividades eram devolvidas via de regra nas terras do prefeito, onde essas viaturas eram feitas. Então tudo era feito de uma forma a tentar que esses recursos fossem desviados”. explicou o assessor da Polícia Federal, Giovani Santoro.

Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo um deles na Câmara Municipal de Cedro, e outros dois nas residências do vereador Miguel Inocêncio Leite, de 56 anos e de Cícero Manoel de Figueiredo, que estaria sendo utilizado como laranja e que não tinha vínculos com a prefeitura. As duas prisões foram temporárias e após o interrogatório e o cumprimento das diligências, ambos foram liberados.

O vereador está afastado do exercício do cargo por 30 dias, conforme determinação do Juiz Estadual da Comarca de Serrita.


Veículo apreendido pela Polícia Federal em Cedro — Foto: Divulgação/ Polícia Federal


A Polícia Federal apreendeu, durante a operação, um veículo, celulares, mídias e documentos que vão passar por perícia técnica que subsidiará as investigações que estão em andamento.

Segundo o assessor da PF, Giovani Santoro, não se descata nova fase da operação para cumprir novas medidas judiciais.

Via G1 Petrolina

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