Um mês depois de posse de Raquel, mais cobiçada estatal de Pernambuco continua com PSB

COPERGÁS tem recursos garantidos para expansão, além de sociedade com multinacional japonesa

As duas estatais pernambucanas mais cobiçadas pelos políticos são a COPERGÁS e o porto de SUAPE, nesta ordem. Ao assumir o governo, em 2007, Eduardo Campos (PSB) colocou seu sócio e amigo de confiança, Aldo Guedes, para presidir a COPERGÁS. Aldo só saiu da estatal em 2015, já no governo Paulo Câmara (PSB), após ser alvo de um mandado de busca da Lava Jato.

O governo de Raquel Lyra (PSDB), contudo, tem tratado as duas estatais, COPERGÁS e SUAPE, de maneira diametralmente oposta.

Em SUAPE, no segundo dia útil do mandato, a governadora baixou um ato designando Guilherme Cavalcanti para responder pela estatal, afastando a antiga diretoria da gestão do PSB. Guilherme é o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco da gestão da tucana.

Na COPERGÁS, até agora, já no final de janeiro, continua a diretoria indicada pelo PSB, sob a presidência do ex-deputado André Campos (PSB).

André Campos chegou a assinar, neste sábado (28), mais um edital do concurso da estatal, convocando os candidatos para as provas.

Campos foi deputado estadual pelo PSB, secretário de Turismo do Recife na gestão de Geraldo Júlio, além de secretário de Governo na gestão de Paulo Câmara.

A COPERGÁS teve em 2021 faturamento de R$ 2,1 bilhões, valor 56% superior ao do ano anterior, e lucro líquido de R$ 195 milhões. A previsão de investimentos da empresa para o período 2022-2026 é de cerca de R$ 400 milhões.

Via JC Pernambuco.

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