Temer passa bem após cirurgia na próstata, dizem médicos

O presidente Michel Temer passa bem, após ter sido submetido a uma cirurgia de raspagem da próstata na noite de sexta (27) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele deve ter alta na segunda-feira (30) e permanecer em São Paulo até quarta, quando retorna a Brasília.

Temer foi internado na noite de sexta com um quadro de retenção urinária por hiperplasia benigna da próstata (crescimento do órgão), que obstruiu a uretra.

Segundo o médico urologista Miguel Srougi, que trata o presidente, Temer já havia passado pela cirurgia há sete anos, em razão do mesmo problema. É comum que o quadro se repita, afirma o médico.

Por precaução, também foi feita uma biópsia para afastar a possibilidade da causa do problema ser um tumor maligno. Segundo Srougi, o resultado preliminar foi de que não há risco de câncer.

Temer passou a noite no hospital, em uma unidade de terapia semi-intensiva, e agora repousa em um quarto.

“O presidente está clinicamente muito bem, estável”, disse o médico Roberto Kalil Filho, que também trata o presidente.

Temer já havia passado por uma desobstrução do canal da uretra na quarta (25) -dia em que a Câmara barrou a segunda denúncia contra o peemedebista- após sentir um desconforto pela manhã.

A internação no Hospital Sírio-Libanês foi uma continuidade desse tratamento iniciado em Brasília, de acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência.

A incidência da hiperplasia prostática benigna (crescimento da próstata) é de 50% para homens com mais de 50 anos e chega a 90% aos 80 anos -Temer tem 77.

É o segundo problema de saúde do presidente divulgado neste mês. No início do outubro, Temer foi diagnosticado com uma obstrução parcia de uma artéria coronária. A doença é relativamente comum entre pessoas com mais de 65 anos, atingindo entre 20% e 30% da população nessa faixa etária, segundo médicos.

A possibilidade de realização de um cateterismo será avaliada futuramente, disse Kalil.

Não há relação entre as duas condições, segundo a equipe médica.

Via Folha de Pernambuco

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