Segundo suspeito de assassinar adolescente na zona rural de Petrolina é preso

O homem, de 38 anos, foi preso no sábado. O crime aconteceu em uma escola desativada no distrito de Izacolândia. O outro suspeito, de 58 anos, foi preso em flagrante.

A polícia prendeu no final de semana o segundo suspeito de assassinar a adolescente Adrieny Gonçalves dos Santos, de 12 anos, no distrito de Izacolândia, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. O crime aconteceu na madrugada da quinta-feira (18), em uma escola desativada na Vila São Joaquim.

O homem preso tem 38 anos. O outro suspeito, de 58 anos, foi preso em flagrante no dia do crime. De acordo com a Polícia Civil, a menina foi morta por vingança. Segundo o delegado adjunto da 25ª Delegacia de Homicídios de Petrolina, Neilson Albuquerque, a adolescente teria furtado um botijão de gás e uns pertences da casa do suspeito de 58 anos.

Depois desse furto, ele passou a ameaçar a adolescente. No dia anterior ao crime, ele ingeriu bebida alcoólica e consumiu droga durante todo o dia, com o segundo suspeito que se encontra foragido. Na madrugada, foi lá e consumou o ato, o delito”.

Os suspeitos foram identificados após o depoimento de uma testemunha que presenciou o crime. Ainda de acordo com a polícia, a adolescente foi morta com golpes de um objeto contundente, que, segundo a testemunha, era um pedaço de pau. Em seguida, o corpo da menina foi carbonizado.

Adrieny foi assassinada na área de uma casa onde funcionava uma escola, desativada desde 2005. Durante a coletiva, os delegados informaram que a adolescente sofria de dependência química e vivia em situação de rua. A menina tinha chegado há cerca de um mês na comunidade de São Joaquim, em Izacolândia, acompanhada da mãe.

“Infelizmente ela estava usando drogas, crack, é dependente química, tanto ela como a mãe. A mãe deixou a localidade e a menor ficou extremamente vulnerável lá na vila de São Joaquim”.

Esse colégio que estava desativado tinha uma moradora, que é a principal testemunha, que acolheu essa adolescente lá. Só que os usuários de drogas passaram a usar essa escola para usar entorpecente e foi, justamente lá, que aconteceu o crime”, afirma o delegado Albuquerque.

De acordo com os delgados, ainda não é possível afirmar se a vítima sofreu algum tipo de violência sexual antes de ser morta. “Solicitamos a coleta de material dela para constatar se houve ou não abuso. Estamos aguardando o resultado desse exame”, disse Gabriel Sapucaia, delegado titular da 25ª Delegacia de Homicídios de Petrolina.

Via g1 Pernambuco.

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