Secretário de Defesa Social comenta investigação sobre morte da menina Beatriz

Em 2015, a criança de sete anos foi encontrada com 42 marcas de facadas em um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco

Seis anos após a morte de Beatriz Angélica, o caso segue sem resolução. A vítima foi encontrada com 42 marcas de facadas em um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, aos sete anos de idade. Sua mãe traça uma caminhada de mais de 700 km, de Petrolina ao Recife, em busca de respostas.

Era esperado que houvesse, na manhã desta terça-feira (21), um encontro entre Lúcia Mota, a mãe, e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara. A reunião não ocorreu pela inconclusão da caminhada, que atualmente está passando pelo município de Pesqueira, no Agreste. 

Uma das principais motivações do compromisso é o desejo da família de Beatriz pela cooperação de uma empresa norte-americana na investigação do caso e na federalização do inquérito. Porém o secretário da Defesa Social, Humberto Freire, afirmou que não é possível aderir às exigências.

As duas propostas não podem ser aceitas. Não nos cabe opinar sobre a federalização do caso, então não temos ou podemos opinar sobre isso. Já quanto à colaboração de um ente privado americano em uma investigação policial, não há respaldo na lei processual brasileira. Não podemos dar esse acesso a uma entidade privada”, explicou. 

Suspeitos
Já sobre a busca por suspeitos do crime, o secretário evitou entrar em detalhes.“A polícia não investiga pessoas, ela investiga fatos. Nesse contexto, onde um trabalho foi desenvolvido, surgiram possíveis suspeitos e todas essas linhas foram amplamente e exaustivamente exploradas. Temos ainda esses suspeitos nos autos e prosseguimos tentando coletar elementos suficientes que permitam indiciamento. Mas não vamos desistir desse caso e estamos não só abertos a novas informações que possam nos ajudar a avançar, mas também as buscando”, garantiu. 

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Via Folha de Pernambuco

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