Recife registra novos casos de lesões na pele que provocam coceira; causa ainda não foi identificada

Subiu de 79 para 105 o número de casos notificados no Recife de pacientes com lesões cutâneas. Em Pernambuco, o total de casos investigados chega a 165 após a cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana, registrar 60 pessoas com as mesmas lesões que provocam coceira. Até o momento, não há registro de hospitalização nem de agravamento dos casos.

Segundo a Secretária de Saúde da capital pernambucana, na última sexta-feira (19), representantes da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde do Recife, da Secretaria Estadual de Saúde e do Instituto Aggeu Magalhães, além de um médico infectologista e de um médico epidemiologista, estiveram reunidos para discutir os casos.  

Os resultados dos exames laboratoriais dos casos e da análise de ácaros e mosquitos capturados em alguns domicílios situados nas localidades onde houve notificações ainda estão sendo aguardados para que seja possível apontar conclusões.

A Secretária de Saúde do Recife informou ainda que uma nova reunião entre os especialistas ocorrerá ainda esta semana. Exames de raspado de pele em alguns pacientes notificados também serão realizados nos próximos dias.

Os primeiros casos na capital ocorreram nos bairros do Córrego da Fortuna e no Sítio dos Macacos, na Zona Norte da cidade, e foram notificados pela Vigilância Epidemiológica do município no início deste mês de novembro.

Outras 60 notificações do mesmo tipo foram registradas em Camaragibe. A maioria dos que buscaram atendimento no Hospital Aristeu Chaves, principal emergência da cidade, residem nos bairros de Ostracil, Aldeia e Tabatinga.

A  Vigilância em Saúde de Camaragibe está realizando um estudo clínico epidemiológico com o levantamento de informações acerca de diagnósticos dos pacientes.

Um estudo entomológico também está sendo realizado para a identificação de possíveis insetos ou artrópodes que estejam causando as intercorrências. A água da rede de abastecimento nas residências também está sendo coletada para análises.

A Secretaria Estadual de Saúde também está acompanhando a evolução das investigações realizadas e dando o apoio técnico necessário.

Via Folha de Pernambuco

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