Pró-Criança abre 4 mil vagas em curso exclusivo para empregabilidade de jovens negros e pardos

Programa oferece videoaulas por meio do WhatsApp

Programa oferece videoaulas por meio do WhatsApp

Em parceria com o Instituto Coca-Cola Brasil e o Movimento pela Equidade Racial (Mover), o Movimento Pró-Criança abriu 4 mil vagas em um curso gratuito de preparação para o mercado de trabalho.

O curso é voltado para jovens pretos e pardos de 16 a 25 anos que morem em comunidades de baixa renda em todo o Estado e que cursem ou já tenham concluído o Ensino Médio. Esse público também é o perfil das pessoas atendidas pelo Mover, que foi lançado neste novembro, mês da consciência negra.

O curso é ofertado de maneira virtual através do WhatsApp. É por meio do aplicativo de mensagens que o jovem receberá 16 videoaulas mais atividades que tratam de temas do mundo do trabalho como elaboração de um plano de vida, planejamento financeiro, construção de currículo e como se preparar para entrevistas e processos seletivos. Os conteúdos têm abordagem exclusiva sobre a temática racial.

Ao final do programa, os jovens receberão certificado de conclusão e poderão se cadastrar nas comunidades de vagas do Coletivo Mover. Essa plataforma, que conecta o jovem ao mercado de trabalho, oferece processos seletivos de uma rede de parceiros de mais de 400 empregadores.

Inscrições
Para participar, os interessados devem acessar e preencher o formulário eletrônico no link https://bit.ly/ColetivoMoverTerritorio até o próximo dia 10 de dezembro.

Em seguida, com o número de WhatsApp cadastrado, o inscrito receberá as videoaulas para iniciar o curso. Dúvidas e outras informações podem ser obtidas por meio do WhatsApp (81) 9.8431-1529.

Equidade
O Mover nasceu da demanda de diminuir a desigualdade no acesso ao trabalho formal. Embora sejam maioria da população, 56%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os negros, sobretudo os mais jovens, são os que têm menos empregos formais.

De acordo com o estudo Jovens Negros e o Mercado de Trabalho, 60% desse grupo estão no trabalho informal. A pesquisa inédita foi encomendada pelo Banco Mundial ao Núcleo de Pesquisa Afro do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e ao Instituto de Referência Negra Peregum.

Via Folha de Pernambuco.

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