Prefeito de Petrolina decreta luto oficial no município pela morte do empresário Adalberto de Souza Coêlho

O empresário e ex-vereador de Petrolina morreu aos 90 anos. A morte foi lamentada por políticos e instituições do município.

O prefeito de Petrolina, Simão Durando, decretou luto oficial no município pela morte do empresário e ex-vereador, Adalberto de Souza Coêlho, de 90 anos. Ele estava internado desde o dia 23 de fevereiro no Hospital Aliança, em Salvador, na Bahia. Era viúvo de Ivete Sampaio de Souza Coêlho e deixa dois filhos, Osvaldo e Augusto, e quatro netos: Isabela, Gabriel, Leonardo e Sofia.

“Recebemos com muita tristeza a notícia da morte de Adalberto. Petrolina está de luto por esse grande homem que ajudou a construir a história da nossa cidade. Ele deixa um legado muito importante de trabalho. Foi o principal responsável pela vinda do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para Petrolina, através da sua forte atuação junto a Confederação Nacional da Indústria”.

“Nesse momento de tão profundo pesar, expresso a minha solidariedade a toda família Coelho. Que Nossa Senhora ampare e console os corações, trazendo a força necessária para este momento difícil”, lamentou Simão Durando.

  • Empresário Adalberto de Souza Coêlho morre aos 90 anos

Sobrinho e afilhado do empresário, o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho, também lamentou a morte de Adalberto. “Apesar da tristeza pela perda, quero enaltecer a vida de meu tio e padrinho Adalberto Coelho”, inicia a nota.

“Responsável por impulsionar as exportações do Grupo Coelho, nas décadas de 80 e 90, época importante para economia do Brasil, gerando empregos e renda para as pessoas. Ocupou a diretoria da Confederação Nacional das Indústrias e da Federação Nacional das Indústrias da Bahia, mas também foi um defensor da pecuária, como criador de gado”, destaca Guilherme Coelho.

“Foi um homem que conviveu muito bem com todas as gerações. Sempre presente na vida de seus sobrinhos, foi um tio conselheiro, mas acima de tudo um amigo que brincava e se divertia com os mais jovens. Todos nós sobrinhos o chamavam de: Adalberto”, diz o sobrinho.

“Adalberto deixa saudade, grandes lembranças e ensinamentos para todos que o conheceram”.

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Petrolina também divulgou nota lamentando o falecimento do empresário. Em nome do presidente Deusemar dos Santos, diretores e colaboradores, a CDL agradeceu ” a oportunidade para agradecer a importante colaboração de Adalberto na Confederação Nacional da Indústria (CNI) e também ao movimento lojista do nosso município, através do Grupo Coelho”

“A sua partida deixa uma profunda lacuna entre a classe empresarial do Vale do São Francisco, como homem forte, atuante e de visão que caracterizou sua trajetória de empresário de sucesso e conquistou a admiração de todos”.

“Muito respeitosamente, prestamos as nossas condolências e deixamos os nossos mais sinceros pêsames a toda família e amigos”.

Ex-prefeito de Petrolina e sobrinho-neto de Adalberto, Miguel Coelho destacou a trajetória de trabalho do empresário. “Com muito pesar, escrevo estas palavras em homenagem ao meu tio avô Adalberto Coelho, que faleceu nesta quinta-feira aos 90 anos. Adalberto foi um homem incrível, que dedicou sua vida ao trabalho e deixou um legado importante como um dos fundadores do Grupo Coelho, onde trabalhou por toda sua vida”.

“Neste momento de dor, que Deus possa estar no meio de todos, confortando os corações e dando forças. Descanse em paz, tio Adalberto. Seu legado nunca será esquecido e sua memória sempre será honrada.”

Adalberto era o 16º dos 17 filhos de Clementino de Souza Coêlho e Josefa Maria de Souza Coêlho, irmão de Nilo, Gercino, José, Paulo, Geraldo, Osvaldo, Dulcinéia, Diva, Darci e Augusto Coêlho. Era petrolinense, formado em Ciências Econômicas na Universidade Federal da Bahia (UFBA), foi um dos fundadores do Grupo Coêlho, onde trabalhou a vida inteira.

Entre 1955 e 1959 foi vereador de Petrolina . Atuou como líder sindical patronal e ocupou cargos importantes na Confederação Nacional da Indústria.

Adalberto e os irmãos, Augusto e Geraldo Coelho — Foto: Arquivo pessoal

Adalberto e os irmãos, Augusto e Geraldo Coelho

O empresário morava em Salvador, na Bahia e se dedicou à pecuária. Era responsável pela exportação dos produtos da empresa de couros, Curtume Moderno. Tinha criação de gado no município de Cotegipe, Oeste da Bahia.

A cerimônia de cremação será realizada no Cemitério Campo Santo, em Salvador.

Via G1 Pernambuco.

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