Pranteando

Sei que Deus está no controle de tudo.
Mas, como não contar o tempo?
Se a saudade não vai com o vento.
E a dor martiriza no profundo,
Pois, meu amor ganhou o mundo.

Chôro, saudade, busco alento,
Sentir falta é um tormento
que terei que suportar,
mesmo que viva a chorar…
a cada refeição, em cada oração,
me escondo na sombra do onipotente.
Sinto refúgio neste esconderijo,
porque Deus é oniciente,
Sempre vai estar contigo,
guardando de todo perigo.
Em breve filho meu, voltarás para mim.
Assim eu, como as outras que pranteam, sorriremos em fim.

Bem diz as sagradas letras:
“O choro dura uma noite, a alegria vem bem cedo.
Então: “Filhotes criam asas, não as devemos cortar
mesmo em tempestades e açoites, muda-se o enredo,
filho choro, mas voe alto, pode voar.

Por Gel Santos

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