Policial é expulso da corporação 10 meses após crime brutal

Elvis LimaÚltima Atualização 27/06/2016

Dez meses após o assassinato do policial civil Luciano Bezerra, na noite de 27 de julho de 2015 em Triunfo (relembre), o principal suspeito de disparar cinco tiros a queima roupa contra a vítima, Phares Silva (foto), que também é policial civil, foi expulso da corporação.

A iniciativa partiu da Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS) em ato administrativo publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) no mês de maio. O FAROL teve acesso à determinação somente neste domingo (26).

Entre as alegações para corroborar a demissão, o Governo do Estado argumenta que Phares transgrediu o regime jurídico dos policiais civis de Pernambuco (veja imagem abaixo). Menos de um mês após o homicídio, ele se entregou na delegacia de Salgueiro na noite de 21 de agosto, onde permanece preso (veja).

A corregedoria da SDS também abriu sindicância para apurar, além das acusações sobre Phares Silva, a atuação de mais dois policiais civis que estiveram na noite do crime (veja o video). Eles teriam testemunhado o fato, mas continuam na corporação.

Decisão publicada no Diário Oficial do Estado

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