Pode comemorar: ‘O Nubank continua e veio pra ficar’

Ontem, o Nubank declarou que poderia “apagar a luz e fechar porta”. A notícia assustou centenas de usuários do aplicativo, que encontraram uma forma para gerir as próprias contas. Felizmente, o Nubank acabou de divulgar uma nota deixando claro que “continua e veio para ficar”.

“Com essa demonstração de que os nossos reguladores, que têm um papel tão importante para o funcionamento do nosso setor, estão comprometidos com o melhor para a economia e o país, podemos afirmar: o Nubank continua, e veio pra ficar”, escreveu o aplicativo. “Apesar de só podermos afirmar se será necessário algum ajuste no nosso modelo de negócios depois da definição de como as mudanças serão implementadas, estamos comprometidos a navegar as mudanças e trabalhar com o Banco Central para garantir que vocês e cada vez mais brasileiros possam se beneficiar de uma experiência 100% digital, eficiente e humana”.

O Banco Central estava para confirmar nesta terça-feira (20) uma mudança no prazo de pagamento das vendas aos lojistas, que cairia de 30 para dois dias. Ao que parece, ela não foi confirmada.

Porém, o assunto ainda é sério: “Como hoje os clientes pagam as suas faturas em média 26 dias depois de fazer suas compras, essa mudança aumentaria significativamente a necessidade de capital dos emissores de cartão de crédito. Empresas como o Nubank, que não estão associadas a grandes bancos com bilhões em caixa, seriam muito prejudicadas. E mesmo que conseguíssemos acesso a esse volume de recursos, isso colocaria em risco o nosso modelo de negócio, que é baseado em sermos altamente eficientes para não termos que cobrar tarifas ou juros absurdos”, escreveu.

O Nubank ainda deixou claro que entende a situação dos lojistas e que chega a ser irônico que “uma medida com o objetivo de estimular a economia e beneficiar a sociedade possa ter o efeito oposto: o de colocar em risco a concorrência”.

“Felizmente, o Banco Central mostrou hoje que não haverá nenhuma mudança abrupta ou unilateral nas regras de pagamento, e que trabalhará com os emissores, adquirentes, bandeiras e fintechs para definir como eventuais medidas podem ser implementadas de maneira sustentável, gradativa e sem prejudicar a competição, tão necessária nesse setor altamente concentrado”.

Fonte: TecMundo

Artigos relacionados

Deixe um comentário