Paulo Câmara investe R$ 32 milhões em ST, mas alerta: ‘se não desativar lixão inviabiliza tudo’

O governador Paulo Câmara (PSB), assinou nesse sábado (10) as ordens de serviço para a requalificação do Aeródromo Santa Magalhães e para a implantação e pavimentação da PE-414, que vai ligar a cidade ao distrito de Bernardo Vieira. Juntas, as intervenções vão custar cerca de R$ 32 milhões ao Tesouro Estadual, beneficiando mais de 80 mil pessoas.

O governador ressaltou a importância da obra no aeródromo – que têm prazo de 90 dias para a conclusão – e também da pavimentação da PE-414, um compromisso que segundo ele foi assumido quando ainda era candidato em 2014.

Após o encerramento do ato administrativo, Paulo Câmara concedeu entrevista coletiva à imprensa. Ao ser indagado pela reportagem do FAROL, sobre a responsabilidade do governo municpal em relação a retirada do lixão das margens da PE –390, Câmara foi taxativo ao afirmar que a parte do Estado já está sendo feita e de agora em diante é com o município. Segundo ele, caso o governo petista não faça a sua parte, a implantação de voos comerciais para o município fica inviabilizada.

“Nós fazemos a nossa parte aqui que é construir essa pista ai… R$ 6 milhões… recursos importantes. O Ministério dos Transportes vai fazer a sua parte também em resolver a questão estrutural do aeroporto e a gente espera que o poder público municipal resolva a sua parte, que é essa questão do lixão; que pode inviabilizar o empreendimento que eu sei que é importante não apenas para Serra Talhada mas pra todo o Sertão”, disse o governador Paulo Câmara.

IMPACTO DO INVESTIMENTO

Segundo o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, os recursos para a reforma do aeródromo giram na ordem de R$ 6,3 milhões, as obras de readequação do pavimento da área de movimento (pista de táxi e pátio da aeronave) do Aeródromo de Serra Talhada, vão ampliar de 10 para 33 toneladas a capacidade suportada de tráfego na pista. “Essa pista vai propiciar pouso de aeronave de até Airbus 319, no entanto, a capacidade do voo da azul tem um peso bem menor que isso, ou seja, nos temos lastro de capacidade para num futuro médio ampliar outras aeronaves de outros portes”, explicou Oliveira.

Fonte: Farol de Notícias

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