Pastor é preso no Rio de Janeiro por latrocínio cometido em 2002 em Pernambuco

Após cometer o crime, o pastor estava foragido desde 2004

Um pastor evangélico foi preso na Baixada Fluminense, nesta segunda-feira (31), após ficar foragido por crime cometido em 2002, no estado de Pernambuco. Ainda assim, somente seis anos depois, ele foi condenado por latrocínio, isto é, roubo seguido de morte, a cerca de 23 anos de prisão.

Identificado como José Belmont Ferreira de Barros, o “Gordo”, como era conhecido popularmente, tinha 50 anos de idade. A prisão do foragido ocorreu no Parque Eldorado, em Duque de Caxias, por parte de agentes da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).

Há mais de duas décadas, Gordo estava acompanhado de três amigos no Nordeste. As investigações apontam que o grupo tentou roubar um veículo para se deslocarem até o Rio de Janeiro, já que não tinham dinheiro para comprar as passagens de ônibus. Sendo assim, o pastor fechou uma corrida de táxi da cidade de Santa Rita (PB), com destino ao Recife (PE).

Durante a passagem pela cidade de Cabo de Santo Agostinho, no estado pernambuco, eles anunciaram o assalto. Por consequência, o grupo matou o taxista por estrangulamento com o uso de um cabo de aço e um cinto de couro, conforme relatado pela polícia, ainda segundo a publicação.

Crueldade Após assassinar a vítima, o pastor e os comparsas jogaram o corpo em um canavial à beira da estrada. Ao chegar no Rio de Janeiro, o grupo vendeu o carro para desmanche. Pouco tempo depois, em 2003, Gordo foi preso em flagrante ao voltar à Paraíba para visitar parentes.

Por cerca de um ano, o evangélico ficou preso até ser agraciado por um habeas corpus. Em seguida ele voltou ao Rio para fixar residência e fundou a Igreja Evangélica Assembleia de Deus Nascendo em Cristo. Já em 2008, o pastor foi condenado à revelia.

Via Portal PE10.

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