Ocupação de leitos em UTIs infantis e neonatais volta a subir, com 85 crianças e 33 bebês na fila de espera

De acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, maioria dos casos entre as crianças é de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Quase um mês após registrar superlotação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas, a fila de espera por leitos no serviço voltou a crescer. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), 85 crianças aguardavam uma vaga em UTIs infantis e 33 bebês, em UTIs neonatais, até a manhã desta quinta (1º).

De acordo com a instituição, a maioria dos casos entre as crianças é de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Já os que envolvem os recém-nascidos são motivados por “causas diversas”. O g1 perguntou à secretaria quais são as outras causas, mas, até a publicação da matéria, não obteve resposta.

Ao g1, a SES-PE informou que:

Apenas em maio, abriu 77 leitos pediátricos de UTI para casos de síndrome respiratória e mais dez leitos de UTI cardiológica pediátrica;

Também foram abertos, neste mês, leitos de enfermaria pediátrica nos hospitais Belarmino Correia, Jaboatão Prazeres, Geral de Areias e Barão de Lucena, totalizando 61 leitos de enfermaria e de suporte ventilatório incluídos na rede de saúde;

Todos os anos, no período entre o outono e o inverno e, especialmente, nos meses de maio e junho, o número de crianças hospitalizadas por complicações relacionadas a vírus respiratórios aumenta;

A Central de Regulação de Leitos está monitorando junto às unidades de saúde “a atualização do quadro clínico dos pacientes, assim como o perfil de indicações para leitos assistenciais”;

Como medida de prevenção, tem distribuído vacinas contra o Influenza e a Covid-19, regularmente, aos municípios e prorrogou para o fim de julho a Campanha de Vacinação contra a gripe.

No início de maio, UTIs infantis ficaram lotadas

No dia 8 de maio, a Central de Regulação de Leitos do estado registrou 83 crianças na fila de espera por uma vaga em UTIs pediátricas. No dia seguinte, a fila tinha 78 crianças.

Desse total, 77 eram pacientes com síndrome respiratória. De acordo com a SES-PE, as crianças levam, em média, cinco dias até conseguirem um leito, ficando internadas em salas vermelhas.

Via g1 Pernambuco.

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