Nubank começa a oferecer empréstimos; saiba como vai funcionar

Desde o ano passado, quando o Nubank obteve autorização para operar como uma financeira, a questão não era mais se a empresa começaria a oferecer empréstimos, mas sim quando isso aconteceria. A resposta para essa dúvida foi dada nesta sexta-feira, 8, quando a empresa anunciou a chegada do serviço ao aplicativo.

O novo recurso ainda está em fase experimental, então apenas algumas pessoas verão a novidade ativa no aplicativo. Ela será exibida como um botão chamado “Empréstimo”, que começará a aparecer para o público a partir da próxima segunda-feira, 11 de fevereiro.

Ao solicitar um empréstimo, o valor é depositado imediatamente na NuConta, e a dívida pode ser parcelada em até dois anos, com a opção de pagar a primeira parcela apenas 90 dias após a contratação do serviço.

Quando o usuário optar por procurar um empréstimo pelo Nubank, ele primeiro verá uma tela de simulação. Neste espaço, será possível digitar o valor desejado, estabelecer um número de parcelas e observar as condições do empréstimo, sabendo quais são os juros cobrados e quanto será necessário pagar ao final.

Segundo a empresa, a ideia é oferecer juros abaixo dos cobrados por outras instituições financeiras, oferecendo também a capacidade de microempréstimos de valores de até R$ 30. Os juros cobrados pela empresa vão variar entre 2,1% e 5% ao mês, e a taxa será diferente para cada cliente. Também será definido um valor máximo de empréstimo para cada usuário dependendo do perfil.

A Bloomberg nota que os dados do Banco Central dizem que a taxa de juros média em operações de crédito pessoal similares foi de 6,3% ao mês em dezembro de 2018, o que colocaria o Nubank realmente abaixo dos juros praticados pelo mercado.

Para conseguir manter uma boa rentabilidade mesmo com juros abaixo da média, o Nubank conta com a tecnologia para limitar a inadimplência. A empresa aponta que vai usar os dados que coleta dos clientes junto de modelos estatísticos para oferecer uma taxa de juros ajustada ao risco de cada usuário.

Via Olhar Digital

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