O que falta para a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) começar a operação do sistema de tratamento do esgoto de Floresta, no Sertão de Pernambuco? Essa é uma pergunta feita por quem passa em frente à uma das estações de bombeamento e tratamento de esgoto na Terra dos Tamarindos. As obras foram concluídas há cerca de um ano e há seis meses a câmara de vereadores aprovou o Projeto de Lei que faltava para início do serviço que irá tratar até 70% do esgoto de Floresta que é jogado hoje no Rio Pajeú.

O problema é um assunto antigo e cobrado constantemente pela redação do Blog do Elvis que acompanha o caso desde 2016. De acordo com nota divulgada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a obra de construção do sistema de tratamento custou ao todo R$ 21,4 milhões somente no município de Floresta. A construção encontra-se hoje sem utilidade e com grandes riscos de vandalismo se não entrar em operação o quanto antes.

O SES do município pernambucano de Floresta é composto por 13,8 mil metros de extensão de rede coletora convencional e rede condominial; 5,6 mil unidades de ligações domiciliares; quatro estações elevatórias de esgoto, com vazão de 10 a 25 l/s; 1,9 mil metros de extensão em linhas de recalque; ETE com tratamento preliminar e emissário de 960 metros com lançamento no rio Pajeú. Ainda de acordo com a Codevasf, a operação ficará a cargo da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

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Em resposta à reportagem do Blog do Elvis, a Compesa emitiu a seguinte nota:

A Compesa informa que não opera o sistema de esgotamento sanitário instalado pela CODEVASF na cidade de Floresta. A Companhia esclarece que está em negociações com a Prefeitura Municipal, titular dos serviços, para resolver pendências e transferir o sistema à Compesa, para iniciar sua operação.