Movimentos Sociais e Pastorais realizam Grito dos Excluídos em Floresta

Na quarta-feira dia 6 de setembro, Floresta vivenciou pela primeira vez, a realização do GRITO DOS EXCLUÍDOS.
Convocado pela Diocese de Floresta e que teve a participação de várias organizações sociais, pastorais e movimentos de trabalhadores, os manifestantes, dirigentes e militantes levaram às ruas o Lema “POR DIREITOS E DEMOCRACIA, A LUTA É TODO DIA“, sintonizados com a mobilização nacional que historicamente se realiza no dia 7 de setembro em várias capitais e cidades pelo Brasil afora e, que já está em sua 23ª edição.
A concentração foi no trevo da entrada da cidade, de onde os manifestantes saíram em caminhada pelas principais avenidas e ruas de Floresta, entoando cantos populares, palavras de ordem contra o governo Temer, por Terra, Trabalho e Teto, além de vários discursos que denunciaram os ataques patrocinados pelo governo golpista contra os trabalhadores e a maioria da população, bem como as medidas de entrega do patrimônio nacional aos estrangeiros, além dos casos de corrupção.
Dom Gabriel Marchesi – Bispo da Diocese de Floresta
O Bispo Dom Gabriel Marchesi, representando a Diocese de Floresta, fez o principal discurso do dia, destacando a necessidade de se assumir o compromisso de construção de um Brasil melhor e, que para tanto se faz necessário repudiar e renunciar a qualquer forma de corrupção.
Acrescentou ainda Dom Gabriel, que as pessoas que estão nas ruas hoje, são um sinal de esperança, pois querem construir um país onde haja dignidade e justiça.
Várias outras lideranças presentes, fizeram discursos contundentes, na defesa dos direitos sociais e trabalhistas, bem como de denúncias contra o governo Temer, à exemplo de Carlos Veras, Presidente Estadual da CUT/PE; Doriel Barros, Presidente da FETAPE; Wilka Freire, Presidente do STR/Floresta; Paulo Mansan, da Frente Brasil Popular de Pernambuco, além de várias representações do MST/Movimento Sem Terra e de diversos dirigentes sindicais e populares presentes.
Instituto Cultural Raízes
O Instituto Cultural Raízes, se fez presente com várias de suas crianças, adolescentes e jovens, participantes dos projetos sociais e culturais mantidos pela entidade, animando a caminhada e mostrando que a Cultura Popular deve estar ligada às lutas por transformação social.
Padre Luciano Aguiar – Coordenador das Pastorais Sociais
O Padre Luciano Aguiar, Coordenador das Pastorais Sociais da Diocese de Floresta e articulador da manifestação, destacou a importância da presença de todas as lideranças e militantes presentes, o que proporcionou o sucesso do Grito dos Excluídos, que pela primeira vez acontece em Floresta, envolvendo uma articulação regional, demonstrando que o povo começar a despertar para às lutas sociais, compreendendo que deve ser uma ação permanente.
Destacamos agora as Instituições e Organizações que participaram da mobilização e da realização do Grito dos Excluídos em Floresta:
Pela Diocese de Floresta
– Cáritas Diocesana
– Pastoral dos Pescadores
– Pastoral da Criança
– Pastoral da Juventude Rural
– CPT – Comissão Pastoral da Terra
– Pastoral Litúrgica da Diocese
– Provida
– Escola de Cidadania

MST – Movimento dos Sem Terra
– com vários representantes de Acampamentos da Reforma Agrária na Região
CUT – Central Única dos Trabalhadores
Fetape
Instituto Cultural Raízes
Território Quilombola – Águas do Velho Chico de Orocó
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolândia
Assembléia de Deus – Madureira

Sindicatos de Trabalhadores Rurais de:
– Floresta
– Carnaubeira da Penha
– Belém do São Francisco
– Itacuruba
– Orocó
– Petrolândia
– Tacaratu
– Jatobá
– Ibimirim
Polo Sindical Rural do Submédio São Francisco

Diversas Associações de Pequenos Agricultores de Floresta, também se fizeram presentes, além da Coopercapri, Colônia de Pescadores e Diretoria Municipal de Cultura de Floresta.

Artigos relacionados

Deixe um comentário