Motorista de Mercedes que arrastou idosa por 100m diz que foi brincadeira

O motorista da Mercedes e a passageira do carro se apresentaram na delegacia de Taguatinga na manhã desta terça (18). Advogado diz que cliente não vai se pronunciar ainda

O motorista que dirigia a Mercedes-Benz e que arrancou o carro arrastando uma idosa de 63 anos no asfalto por cerca de 100 metros, em frente a uma escola de Taguatinga, disse à polícia que, ao puxar os balões, a intenção era fazer uma “brincadeira”. Willian Weslei Lelis Vieira e a mulher que estava no banco do passageiro se apresentaram, na manhã desta terça-feira (18/6), na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga), onde o caso é apurado. 
De acordo com o delegado-adjunto, Paulo Henrique de Almeida, os dois afirmaram que queriam comprar os balões para os sobrinhos, mas, depois que dona Marina se recusou a dar um desconto – os balões custavam R$ 15 e a vendedora já havia reduzido o valor para R$ 10 -, puxaram os produtos em um ato de “brincadeira”. “Ele disse que resolveu fazer uma brincadeira e pediu para a amiga puxar os balões e depois soltar. A amiga atendeu, mas ele não percebeu que estava arrastando a senhora”, detalhou o delegado.

O homem dirigia a Mercedes avaliada em R$ 200 mil na noite de sábado (15/6), quando se desentendeu com a vendedora de balões, Mariana Izidoro de Morais. A passageira do carro agarrou os balões, o vidro do veículo foi fechado e o condutor arrancou. Marina ficou presa às cordas que seguravam os balões. Ao Correio, ela disse ter “visto a morte de perto”, enquanto era arrastada no asfalto. 

Lesão corporal 

Até o momento, o caso é investigado como lesão corporal. Na tarde de hoje, dona Marina foi chamada novamente para depor. O delegado afirma que estão procurando novas imagens e mais testemunhas para ter mais detalhes e definir como vão encaminhar o caso. 


O advogado do motorista, Leonaldo Correa de Brito, afirmou à imprensa que a defesa ainda não vai se manifestar, pois não sabe por qual crime serão indiciadas. “Não vamos prestar mais informações, pois o meu cliente já compareceu e não se furtará às ordens judiciais e colaborará com o que for necessário”, comentou. 

Via Correio Brasiliense

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