Morte de Beatriz completa 8 meses e novo protesto é realizado em Petrolina

Oito meses após a morte de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada a facadas dentro do colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, mais uma manifestação foi realizada para cobrar resposta das autoridades.

De forma pacífica os manifestantes colocaram cadeados e bolas pretas nas entradas de acesso ao Fórum de Petrolina. Na porta principal, uma faixa trazia a frase: ‘O que falta? Coragem?’. De acordo com os manifestantes, os cadeados simbolizavam uma forma de pedir que a justiça não fique acorrentada.

Apesar da manifestação, ninguém foi impedido de entrar no Fórum. O protesto chamou a atenção de quem chegava para trabalhar e de quem passava pelo local.

Em julho, A Secretaria de Defesa Social e o delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira, confirmaram ao G1 que, peritos da Polícia Civil da Bahia foram autorizados a entrar na cena do crime. Na ocasião, a SDS disse que era prematuro responder detalhes da cooperação, pois equipes dos dois Estados ainda iriam se reunir para definir como seria o processo.

O pedido de reforço nas investigações foi feito pelos pais de Beatriz, no dia 19 de julho, durante um encontro em Recife, com o governador Paulo Câmara, com o chefe da Polícia Civil, Antônio Barros e com o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho.

Apesar da força tarefa anunciada, a família da vítima cobra mais empenho as justiça.

Crime
Beatriz foi morta com cerca de 42 facadas dentro de um dos mais tradicionais colégios particulares de Petrolina. O crime ocorreu dentro da quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola.

O corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada depois de um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.

Fonte: G1

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