Menina de 2 anos morre com sinais de violência sexual e mulher é presa suspeita de homicídio

Segundo a Polícia Militar, criança tinha também lesões pelo corpo e morreu na UPA de Paulista, no Grande Recife. Advogado da suspeita alega que cliente é inocente.

Uma menina de 2 anos morreu após dar entrada na sexta-feira (22), por volta das 23h, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Paulista, no Grande Recife. Segundo a Polícia Militar, a criança tinha “sinais de violência sexual e lesões pelo corpo“. Uma mulher de 50 anos foi presa suspeita de envolvimento no homicídio da menina, informou a Polícia Civil neste domingo (24).

O advogado Carlos Alberto Rodrigues confirmou a prisão da cliente, Rosângela Maria da Silva, que foi levada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), localizado no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

A Polícia Civil disse que o caso foi registrado, inicialmente, como morte a esclarecer e depois foi constatado que era um homicídio, mas não deu outros informações sobre a investigação e não divulgou o nome da menina.

Rodrigues afirmou, neste domingo (24), que Rosângela costuma ajudar várias mães de Maranguape I, em Paulista, onde moram, e que negou qualquer crime ou violência. “Quando a minha cliente saiu de casa, a criança estava em perfeita saúde. […] Quem estava com a criança, que possa comprovar, ela [Rosângela] não sabe“, disse.

O advogado contou, ainda, que Rosângela saiu de casa por volta das 19h e soube, por ligação, que a menina tinha sido socorrida. No entanto, ele não soube dizer quem teria ligado.

Ela teve conhecimento desse fato através de uma ligação em que alguém disse que a criança estava passando mal e que estava sendo conduzida para UPA. Ela, de onde estava, procurou se informar e foi fazer o acompanhamento“, declarou.

O advogado disse presumir que a menina ficou com a mãe após a saída da cliente, mas a informação não foi confirmada pela Polícia Civil e a mãe da criança não deu entrevista. Ele também não soube dizer quem fez o socorro da garota.

As primeiras investigações foram conduzidas pelo delegado Vitor Freitas, plantonista do DHPP. A polícia não detalhou quem foi o responsável por socorrer a criança para a unidade de saúde.

Ainda segundo a Polícia Civil, a mulher foi encaminhada para audiência de custódia e foi “instaurado inquérito policial para apurar o caso”. Segundo o advogado, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva neste domingo.

O corpo da menina foi liberado do Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, onde passou pelos exames periciais. O enterro foi realizado, neste domingo (24), no Cemitério de Guadalupe, em Olinda, também no Grande Recife.

Via G1 Pernambuco

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