Jovem é mordido por morcego na Orla Fluvial de Petrolândia, PE

Um jovem trabalhava em um quiosque da Orla Fluvial no último sábado (28) quando sentiu uma mordida na mão. Imediatamente, ele sacudiu o braço e caiu no chão o que ele pensou, de início, ser uma borboleta grande. Mas, o susto foi grande ao ver que era um morcego. Por impulso, ele e um amigo pisaram no animal e o mataram. A espécie de morcego não foi determinada.

No Hospital Municipal de Petrolândia, o rapaz recebeu soro antirrábico para prevenir uma das doenças transmitidas pelos morcegos: a raiva. Nessa terça-feira (31), ele foi a Paulo Afonso, continuar o tratamento.
O ataque ao jovem acende o alerta para a expressiva presença, na Orla Fluvial, de animais que podem, também, ser vítimas e vetores na circulação do vírus da raiva, como cães, gatos e cavalos.
Ataques a humanos não são comuns, mas toda mordida de morcego deve ser tratada como ferimento grave

Segundo especialistas, a simples presença dos morcegos não representa risco à saúde, já que esses animais não costumam atacar as pessoas, já que a maior parte das espécies se alimentam de frutas, apenas  uma pequena parte deles é hematófaga (se alimenta de sangue). No entanto, eles não podem ser manipulados diretamente porque a transmissão do vírus ocorre com a saliva do animal. Animais silvestres, os morcegos são protegidos por lei e importantes para o equilíbrio ecológico. Por isso, não podem ser eliminados ou presos sem a autorização de órgãos ambientais.

No ataque a humanos, as vítimas são atacadas principalmente nas extremidades do corpo, como pés, mãos e cabeça. O risco de transmissão do vírus da raiva por morcego é sempre elevado, independente da espécie e gravidade do ferimento, portanto, toda agressão por morcego deve ser classificada como grave. Caso seja mordida por um morcego, a pessoa deve lavar o local do ferimento imediatamente com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para ser vacinada contra raiva. Não se recomenda que tentem matar ou capturar o animal, que contribui para o equilíbrio ambiental e a cadeia alimentar.
Via Blog do Assis Ramalho

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