Chuva no Sertão não alivia efeitos da seca
A chuva que caiu nas últimas semanas no Sertão pernambucano ainda não foi suficiente para tirar os reservatórios da crise hídrica. De acordo com Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), 22 das 32 barragens espalhadas pelo Sertão já entraram em colapso, ou seja, estão no volume morto. Esse número ainda pode ser maior, visto que outros oito reservatórios não há dados hidrológicos disponíveis.
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Os dados do Sistema de Geoinformação Hidrometeorológico de Pernambuco revelam que somente três reservatórios no Sertão de Pernambuco ainda não entraram em colapso. A barragem de Serrinha II, em Serra Talhada, está com 14% de sua capacidade total. Em Afogados da Ingazeira, a barragem chamada de Brotas está com 17% de água acumulada. Já a barragem de Cachoeira II, também em Serra Talhada, a situação está menos crítica. O reservatório acumula 33% dos 21 milhões de metros cúbicos que o reservatório comporta.
A dona de casa Celina Antônia de Barros tem 51 anos e mora no município de Floresta, a 433 km da capital pernambucana. Ela lamenta a seca que tem atingido a região nos últimos anos. “A nossa sorte é a caixa d’água que temos aqui em casa. Se não fosse isso, a situação iria ser bem mais difícil”, explica Celina.
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