Greve dos caminhoneiros está prevista para o dia 1º de novembro

greve dos caminhoneiros está prevista para acontecer na próxima segunda-feira (1º de novembro). De acordo com a categoria a greve é necessária, pois o preço do diesel está impossibilitando o trabalho.

Na próxima segunda (1º) deve acontecer a greve dos caminhoneiros para reivindicar o preço do diesel, a defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS.

Segundo o caminhoneiro autônomo, Aldacir Cadore, integrante e administrador da página Comando Nacional do Transporte, “Ficou inviável trabalhar com estes aumentos, o custo operacional está 150% acima do que era há um ano e estamos trabalhando com frete de 2015”.

Dessa maneira, caso as reivindicações não sejam atendidas, a greve dos caminhoneiros irá acontecer. Na última reunião entre a categoria, que aconteceu no Rio de Janeiro, as associações dos motoristas decidiram que a greve será de 15 dias.

Estava prevista uma reunião entre a categoria e o governo para esta semana, porém até agora não aconteceu e não há nenhuma data marcada. Diante disso, Cadore afirma que não está havendo nenhum diálogo com o governo e que a pauta é sempre vista como de esquerda.

Segundo Cadore, o governo e o atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, acreditam que tem a categoria sob controle, mas não é bem assim. “Nós somos caminhoneiros, somos humanos, eu votei no presidente, tenho adesivo até hoje nos meus caminhões da campanha, mas precisamos sobreviver”, explica.

Todas as reuniões deste governo relacionadas ao transporte fizeram com que embarcador ganhasse benefícios e o autônomo ficasse ainda mais desamparado. Diante disso, Cadore afirmou que não adianta conversar com o ministro e que o diálogo precisa acontecer diretamente com o presidente da república.

Um dos representantes da categoria mais influentes, Gustavo Ávila, declarou que é a favor da greve dos caminhoneiros. Segundo ele, com essa ação será possível cobrar do Supremo Tribunal Federal a constitucionalidade da lei do Piso Mínimo de frete.

Essa lei garante o custo da operação de transporte, o que não está acontecendo neste momento com o aumento do combustível. Além disso, é preciso, segundo ele, cobrar do Congresso Nacional várias pautas que estão em tramitação, como o recolhimento do INSS.

Ávila foi mais um dos caminhoneiros que votou no atual presidente. Diante disso, a greve terá como intuito fazer com que Bolsonaro cumpra o que ele prometeu em campanha, alterando o preço do óleo diesel para real e não dólar.

Esse é o momento, não tem como a gente continuar dessa forma, não tem como manter, não dá mais para trabalhar, então vamos nos unir neste momento e fazer as reivindicações que a categoria precisa”, declarou Ávila.

Em nota, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirmou que até o momento não há informações a respeito da paralisação. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) declarou que não apoia a ação da categoria.

Via .Fdr

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