Governo federal vai financiar produção de peixes e camarão em Cabrobó, Petrolândia e Petrolina

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) garantiu a liberação de R$ 1 milhão para o desenvolvimento da aquicultura (cultivo de peixes e outros organismos aquáticos) no Sertão do São Francisco. Os recursos foram assegurados hoje (8) pelo órgão, serão transferidos à Superintendência da Codevasf naquela região e destinados à produção de peixes em reservatórios hídricos, ao repovoamento do Velho Chico com espécies nativas e também à criação de camarão nos municípios pernambucanos de Petrolina (cidade-natal do parlamentar), Cabrobó e Petrolândia.

“Nosso objetivo é expandir a atividade econômica na região por meio de uma estruturada cadeia produtiva que fortaleça a aquicultura sustentável e assegure sustento aos criadores como também a geração de mais empregos e renda à população”, destaca o vice-líder do governo no Senado, que atuou junto à presidência da Codevasf e aos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). De acordo com Fernando Bezerra, os recursos serão utilizados para financiar a criação de alevinos, a manutenção de peixes e outras espécies nos reservatórios e, ainda, em pesquisas para o desenvolvimento de tecnologias, capacitação de pessoal, assessoria técnica e fornecimento de insumos à produção.

Conforme explica o superintendente da Codevasf em Petrolina, Aurivalter Cordeiro, as atividades serão coordenadas pelo Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro. O Centro ficará responsável pela produção de alevinos que são doados para o repovoamento dos reservatórios e do Rio São Francisco (com espécies nativas em extinção).

A produção de camarão será desenvolvida nas três unidades de Observação e Demonstração localizadas em Petrolina, Cabrobó e Petrolândia. “Estas unidades também farão pesquisas para a identificação das espécies aquícolas presentes na região”, observa Cordeiro.

Segundo o superintendente regional, parte dos recursos será investida na compra de rações para a alimentação das matrizes e dos alevinos mantidos nas Unidades de Observação e Demonstração. “Como também das espécies criadas nos tanques-redes acompanhados pela Codevasf”, completa Aurivalter Cordeiro.

Via Assessoria de Imprensa de Fernando Bezerra Coelho

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