Família faz vaquinha para comprar cadeira de rodas para adolescente com paralisia cerebral em Santa Maria da Boa Vista, PE
A família da adolescente Renata Camili fez uma vaquinha para comprar cadeira de rodas para adolescente com paralisia cerebral em Santa Maria da Boa Vista, PE.
Com a vaquinha virtual, a família pretende comprar uma cadeira de rodas Conforma Tilt com encosto reclinável, que custa cerca de R$ 4.000 para a adolescente de 16 anos, que nasceu com paralisia cerebral.
Caracterizada como a causa mais comum de deficiências graves na primeira infância, essa lesão irreversível pode atingir bebês, desde o momento da concepção até os dois anos de idade.
Ela tem caráter não progressivo, não piora com o tempo, mas é determinante para o aparecimento de limitações de funcionalidades motoras, que podem aparecer junto de outros distúrbios ligados aos campos sensorial, perceptivo, cognitivo, comunicacional e comportamental.
Crianças que possuem a síndrome também podem desenvolver epilepsia e outras complicações no esqueleto e nos músculos. Os sintomas incluem reflexos exagerados, membros flexíveis ou rígidos e movimentos involuntários.
O tratamento a longo prazo inclui fisioterapia e outras terapias, medicamentos e, às vezes, cirurgia. Você pode prevenir a doença se não beber, não fumar nem usar drogas ou medicamentos sem prescrição médica durante a gestação. Faça acompanhamento pré-natal. Evite casamentos consanguíneos (como entre primos).
“Ela nasceu com paralisia cerebral. Sempre foi cuidada pelos pais e principalmente pela avó paterna. A primeira cadeira foi comprada com o dinheiro que ela recebe do governo, só que essa cadeira nova é muito cara. Porém, ela precisa muito, custa quase quatro mil reais, nem o pai nem a mãe têm condições de comprar. Estamos fazendo rifas, vaquinhas, e pedindo ajuda nas redes sociais”, conta Juliana (madrasta da menina).
A cadeira atual de Renata, que mora no interior de Pernambuco, em Catalunha, e é filha do padeiro Francisco Luciano da Silva (pai de dois filhos) com a cabeleireira Ângela Maria Lima do Nascimento, já está inadequada para a sua idade, peso e tamanho.
Além disso, o fato de morar afastada do centro urbano dificulta o tratamento da menina. Renata também precisa de fisioterapia. “Agora com a pandemia, e o fato dela ter ido morar no interior, complica o acesso. Ela não tem o tratamento adequado. Necessita de condução para vim para a cidade”, afirma a madrasta.
Se algum fisioterapeuta da região da Catalunha (PE) tiver empatia com essa história e puder oferecer os seus serviços para a Renata, será de grande valia.
Contamos mais uma vez com a solidariedade dos nossos leitores e seguidores! Se você trabalha em alguma loja de produtos médicos ou ortopédicos na região de Pernambuco e puder ajudar, veja o modelo da cadeira no site do fabricante.
Para fazer uma doação na vaquinha da Renata Camili, acesse aqui ou também pelo PIX 87996437165.
Via Blog Outros Quinhentos