Exame não aponta lesão em partes íntimas de modelo que acusa Neymar

Procedimento padrão em casos de estupro, a modelo Najila Trindade, de 26 anos, foi encaminhada para exame de corpo de delito depois de registrar boletim de ocorrência por violência sexual contra Neymar Júnior, 27, na última sexta-feira (31/05). O resultado já é de conhecimento da Polícia Civil e o laudo não apontou lesões na genitália da suposta vítima.

As informações foram divulgadas pelo UOL Esporte na madrugada desta sexta-feira (07). Ainda segundo o site, o único ferimento detectado durante o exame foi em um dedo de Najila.

Em entrevista coletiva na Delegacia de Defesa da Mulher, o advogado dela, Danilo Garcia de Andrade, não tocou no assunto. Justificou que estava tomando ciência do inquérito naquele momento e acrescentou que todas as provas periciais estão incluídas no sigilo que cerca a investigação.

O resultado do exame de corpo de delito não repete o laudo confeccionado por um médico gastrologista durante avaliação particular de Najila no consultório dele, que fica no Hospital Albert Einsten.

Na avaliação, ocorrida em 21 de maio, seis dias depois da data em que a modelo alega ter sido estuprada, foram verificadas lesões nas coxas e nádegas.

O médico responsável pelo exame do laudo particular prestou depoimento na tarde dessa quinta-feira (06), na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher e confirmou que foram detectados ferimentos. Mas o gastrologista ressaltou que as fotos que estão anexadas não foram tiradas por ele.

Depois de ser ouvido pela delegada que comanda o inquérito policial, o médico deixou o prédio sem conceder entrevistas e justificou que respeitava o sigilo das investigações.

Além de lesões físicas provocadas pelo suposto estupro, o advogado de Najila contou que a cliente ficou com traumas do que teria acontecido em Paris. Garcia de Andrade disse que ela tem dificuldades para dormir, perdeu peso, chora bastante e está tomando ansiolíticos – remédios para tensão e ansiedade.

Via Metrópoles

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Um Comentário

  1. Nada foge da praxe ,onde a estuprada e colocada como responsável pelo estrupo ,e não vítima ,o fato de haver ou não lesões genitais não muda o ocorrido ,acho que o cidadão aí é inrresponsavel provou isto transando sem camisinha e da maneira que ficou as nádegas da menina imagina como deve ter caído o restante da relação

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