Ex-secretária deixou quase R$ 2 milhões para Luciano tocar o Samu

A ex-secretária de Saúde de Serra Talhada, Socorro Brito, entrou em cena nessa quarta-feira (3) fazendo duras cobranças ao prefeito Luciano Duque. Falando ao radiofônico Tribuna Popular,a ex-secretária cobrou do gestor explicações sobre o não funcionamento do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) na Capital do Xaxado Socorro Brito garantiu que deixou dinheiro em caixa para o funcionamento do Samu e questionou a utilização do dinheiro.

“Eu tenho um extrato das contas e eu deixei na média complexidade e esse dinheiro poderia ser utilizado não só para isso, mas para qualquer outra ação da média complexidade. E que fique muito bem entendido isso aqui, eu deixei R$ 1.744.000 na conta que era para rodar o Samu enquanto Ministério da Saúde habilitava. Foi questão de prioridade, usaram esse dinheiro com outras prioridades dentro da complexidade média. É questão de prioridade, não foi priorizado pegar o Samu e colocar para funcionar”, disparou Brito.

DESAFIO

Inconformada, a ex-secretária fez questão de desmontar o discurso do prefeito petista com relação aos avanços na área de saúde em Serra Talhada e aproveitou para desafiar a gestão.

“Eu deixei o desafio aqui, por que eu gostaria de saber o que foi feito nesse período dos quatro anos dele o que foi feito? qual foi o projeto particularmente feito por eles para que a secretaria de saúde desse andamento? Se tiverem feito algum e chegar onde eu tenho conhecimento, eu vou aplaudir porque afinal de contas, o gestor público está ali fazendo por obrigação. Não está fazendo favor a população, é obrigação nossa enquanto gestor. Eu fico feliz por ele estar dando andamento o projeto de Socorro Brito”, reforçou.

Com a língua afiada, a ex-secretária, que coordenou a campanha de Luciano Duque em 2012, também colocou em xeque o discurso do prefeito com relação a obra da Upa 24 horas que está sendo construida  no bairro do Ipsep.

“Ai ele (Duque) fala da Upa 24 horas, que foi um projeto de Socorro Brito, ele vai construir porque já chegou o recurso, já chegou, R$ 1, 9 milhões e ele vai começar a construção e diz: ‘vou colocar a Upa 24 horas para funcionar’. Como é que ele bota se não colocou nem o Samu para funcionar e a forma de financiamento é a mesma? Ele tem que estar funcionando e habilitado para o ministério mandar o recurso. Então, vamos trabalhar com propositividade, vamos fazer com o certo”, finalizou.

Fonte: Farol de Notícias

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