Estudante de medicina do PR morre em combate na guerra na Ucrânia

Antônio Hashitani era estudante da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em Curitiba, e, segundo a família, foi como voluntário para a guerra.

O paranaense Antônio Hashitani, de 25 anos, morreu em combate na cidade de Bakhmut, na Ucrânia, de acordo com familiares. Hashitani estava na guerra contra a Rússia, que dura mais de um ano e meio, como voluntário de um grupo paramilitar.

O estudante era curitibano, e a notícia, conforme os familiares, chegou por meio de um telefonema do Itamaraty para a irmão de Antônio Hashitani nesta segunda-feira (7). Contudo a morte pode ter ocorrido entre 2 ou 3 de agosto.Foi informado também que a embaixada brasileira irá providenciar o atestado de óbito e o translado do corpo.O Ministério das Relações Exteriores, por sua vez, afirmou que foi comunicado pelas autoridades ucranianas e está em contato com os familiares de Antônio para prestar assistência.

Antônio era estudante de medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, que lamentou a morte.”A PUCPR expressa condolências e solidariedade aos familiares e amigos de Antonio Hashitani, estudante de medicina da PUCPR que lutou no exército da Ucrânia e faleceu em combate na região da cidade de Bakhmut, na última quarta-feira (02). Estendemos nossos sentimentos e forças ao povo ucraniano diante do quadro de violência e guerra que enfrentam” diz a nota.Brasileiros na guerra entre Ucrânia e Rússia Bakhmut sedia uma das frentes mais sangrenta do conflito. Diversos brasileiros se voluntariaram para lutar na guerra, em apoio à Ucrânia.Adilson de Andrade é um deles. Ele afirmou que ficou sabendo da morte de Antônio Hashitani por um grupo do WhatsApp formado por soldados brasileiros.”Infelizmente é uma má notícia. Já é o quarto brasileiro que é morto em combate. Todos os brasileiros aqui estão chocados. Todo mundo triste…Realmente, aqui, é muito perigoso. Todo dia tem mortes aqui de soldados ucranianos, voluntários e inimigos também”.

As cidades estão destruídas. Por onde a gente passa, está tudo destruído. Com o pessoal do campo, a gente está na área rural, tudo destruído. As máquinas agrícolas destruídas, galpões destruídos, animais mortos”.

Via G1 Pernambuco.

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