Escritora florestana ganha prêmio da Academia Pernambucana de Letras na categoria Ficção

A Academia Pernambucana de Letras (APL) anunciou nesta quarta-feira (18) o resultado dos seus prêmios literários. A florestana Andrea Ferraz foi a vencedora na categoria Ficção. A entrega dos prêmios deve ser realizada no próximo dia 26, durante a cerimônia de comemoração dos 116 anos da instituição.

O vencedor do Prêmio Antônio de Brito Alves, da categoria Ensaio, foi o escritor Flávio Henrique Albert Brayner, com o livro Fundamentos da educação: Crise e reconstrução. Paulo Camelo de Andrade Almeida e Miriam Teresinha Fonseca de Carvalho receberam menção honrosa na categoria, com os livros Dicionário do falar pernambucano e A brasilidade na pintura de César Romero, respectivamente. Já em Poesia, no Prêmio Edmir Domingues, o vencedor foi José Luiz de Almeida Melo, com Livro dos sonetos, dos primeiros aos penúltimos. As menções honrosas foram para Artíficio, de Yuri Pires Rodrigues, e Círculo amoroso e outros poemas, de Paulo Caldas.

Arnaud Soares Mattoso foi o contemplado na categoria Literatura Infantil, com Pequeno Ruby, e Camilla Nicodemos Inojosa levou a menção honrosa, com Lápis mágico. O Prêmio Vânia Souto Carvalho, de Ficção, ficou com Andréa Araújo Gomes, por A sutileza do sangue. Dois nós na gravata, de Rômulo César Lapenda, ficou com a menção honrosa da categoria. O Adros, pátios e praças públicas de Fernando Guerra de Souza levou o prêmio de melhor livro de História dos Municípios Pernambucanos e Melhor Escritora Pernambucana ficou com Enaide de Alencar Vidal Pires, por Retalhos de vida costurados de saudade. A menção honrosa da categoria foi para Kelma Fabíola Beltrão de Souza, autora de Gilberto Freyre e Anísio Teixeira: uma educação regionalista no Recife.

SOBRE A SUTILEZA DO SANGUE – Por conta de uma homenagem póstuma a seu pai, Andrea precisou escrever uma biografia dele. Ao ouvir um pouco sobre a trajetória de Adolfo Ferraz nas aulas da sua oficina literária, Raimundo Carrero sugeriu que a sua aluna escrevesse uma ficção sobre a figura paterna. Essa tentativa de transformar parte do próprio sangue em literatura foi o motor do romance A sutileza do Sangue (Coqueiro), lançado no início do ano passado. É o primeiro livro da escritora, formada em letras.

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