Dono de casa de shows é morto no Recife; mulher que vendia pastel foi baleada e também morreu

Homem seria o alvo dos criminosos e a mulher, que não tinha nada a ver com o crime, teria sido atingida por uma bala perdida

Um homem de 36 anos, dono de uma casa de shows, e uma mulher de 45 anos, que vendia pastéis na rua da Regeneração, no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, foram atingidos por disparos de arma de fogo e morreram, na noite dessa quinta-feira (22). 

O homem foi identificado como Madson Rafael e era conhecido como Rafa do Barracão. Ele morreu no local. A mulher, conhecida como Cris, chegou a ser socorrida à Policlínica Amaury Coutinho, no bairro de Campina do Barreto, também na Zona Norte do Recife, mas morreu na unidade de saúde.

De acordo com informações preliminares no local, o homem seria o alvo dos criminosos e a mulher, que não tinha nada a ver com o crime, teria sido atingida por uma bala perdida. A polícia investiga e faz as primeiras perícias. A autoria e a motivação do crime deverão ser apontados por esses trabalhos.


O caso foi registrado pela Força-Tarefa de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O fato será apurado pela 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios.  

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou equipe ao local por volta das 20h. A assessoria de comunicação informou que encontrou a vítima já morta no local. 

Em entrevista à TV Guararapes, na manhã desta sexta-feira (23), uma filha de Cris chamada Hilda contou o momento do crime. Segundo ela, que ajudava a mãe no pastel, Rafa do Barracão estava no ponto comercial, mas nunca havia ido lá consumir.

“Ele estava numa mesa, quem estava consumindo era outro moço, que é amigo do meu tio. Ele [Rafa] chegou depois e eu estranhei que ele estava meio que atrás do poste, mas depois ele sentou na mesa. Cheguei a anotar o pedido dele, ele pediu refrigerante. Foi o tempo que o meu pai foi buscar e, quando fui levar o pastel, quando eu vi ele já não estava mais. Quando eu vi, foi só os tiros e começou a agonia. E a única coisa que consegui olhar no momento foi para a minha mãe no chão”

“Quando eu olhei, ela já estava no chão e eu vi o furo [da bala] na camisa dela”, acrescentou a filha. “Comecei a gritar ‘minha mãe’, ‘minha mãe’, ‘minha mãe’. Quando olhei para a frente estava o moço que faleceu, que eu não sei quem é”, completou.

“Investigações e perícias estão em curso e os trabalhos só se encerram com a elucidação completa dos fatos e a identificação, assim como a responsabilização  penal dos autores”, explicou a Polícia Civil, em nota. 

Via Folha de Pernambuco.

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