Diarista grávida denuncia que sofreu agressões físicas e racismo de patrões na frente da filha

O caso é investigado por violência doméstica/familiar e injúria racial. Advogada diz que vítima foi chamada de ”macaca”

Na denúncia, a trabalhadora relatou que os crimes aconteceram na quinta-feira (23). O caso foi registrado pela Polícia Civil, que apura as denúncias.

Mãe solteira de quatro filhos e gestante no terceiro mês, Kássia encontrou a vaga de trabalho por meio de um aplicativo. Segundo informações repassadas pela advogada do caso, o acordo era que Kássia passasse a dormir no trabalho e voltasse nos fins de semana para sua casa. Para isso, ganharia R$ 1.500.

A advogada ainda disse que, a vítima tinha uma jornada de trabalho de 16 horas por dia, com início às 5h30 e término às 21h30.

Além disso, afirmou a defensora, só tinha direito ao almoço. ”Ela me contou que som poria jantar se sobrasse do almoço”, acrescentou a advogada Bianca Carvalho. Carvalho afirmou que está acompanhando o caso e que Kássia tem sido ajudada por amigos e parentes.

No vídeo, filmado pela própria Kássia, a patroa manda ela ir embora, enquanto a diarista cobra pelos seus quatro dias trabalhados, a patroa então rebate perguntando quanto deve a ela. É possível ver, que ambos os patrões estão nas filmagens.

A trabalhadora se nega a ir embora sem o pagamento e em meio a discussão, a patroa agride a diarista na frente de sua filha, uma criança, que começa a chorar assustada.O que diz Polícia Civil Por meio de nota, a Polícia Civil de Pernambuco dise que o caso está sendo investigado pela 2ª Delegacia da Mulher.

A ocorrência é tratada como ameaça como violência doméstica/familiar e injúria por violência doméstica/familiar.

Via Diário de Pernambuco.

Artigos relacionados