“Dia de Cooperar” beneficia centenas de pessoas em Jatobá, no Sertão de Pernambuco

Mais de 600 pessoas participaram neste sábado (4) do movimento Dia de Cooperar (Dia C) em Jatobá, no Sertão de Pernambuco. A pequena cidade, distante 425 km do Recife, foi uma das beneficiadas pelo projeto em todo o Brasil. A ação aconteceu em parceria com com o Sescoop-PE e ofereceu diversos serviços sociais gratuitos, como emissão de documentos e teste de glicemia.

Dia de Cooperar Dia C em Jatoba pernambuco sertao (13)

A Cooperativa de Trabalho em Ciências Agrárias em Meio Ambiente (Cootec) foi a entidade que organizou o evento no Centro de Atividades Econômicas (CAE), na área central do município. Ao todo, 22 instituições, como Banco do Nordeste, Prefeitura de Jatobá, Detran-PE, CrediAmigo e Governo de Pernambuco, deram a sua colaboração.

O presidente da Cootec, Cícero Alisson, conta que um dos objetivos do movimento é ajudar pessoas carentes que têm dificuldades em ter acesso a serviços essenciais, como emissão de documentos e serviços de saúde. “Este é um projeto de transformação social”, acrescenta Alisson.

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O gestor de prevenção e articulação comunitária (GPAC), João Evangelista, é um dos responsáveis pelo Projeto Resgatando Cidadania (SDS/PE). De acordo com João, 15 funcionários trabalharam na emissão de documentos durante o “Dia C”. “Esse projeto faz parte do Pacto pela Vida e têm como objetivo aproximar a comunidade dos órgãos integrados de defesa social. É o governo presente daqueles que mais precisam”, comenta.

A dona de casa Rosângela Maria da Silva, 39 anos, levou os dois filhos para cortar os cabelos no “Dia C”. A mulher disse como estava feliz em poder economizar até R$ 30 com o serviço gratuito oferecido no local. Os meninos Vinícius, de 11 anos e Alexandro, 15, também aproveitaram para emitir a carteira de identidade.

Contacao de historias para criancas pelo Creas dia de cooperar

A criançada também teve um espaço especial na manhã do dia 4 de julho. Professoras do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) deram aulas e ministraram oficinas de contação de histórias. A pedagoga Aislane Campos, foi uma das profissionais presentes no evento. “As historinhas falam sobre violação de direitos, bullying, trabalho infantil e abuso sexual. É uma forma lúdica de orientar as crianças sobre esses temas”, esclarece Aislane.

Edivania Ferreira e a filha Caroline Cavalcanti

A agricultora Edivânia Ferreira, 31 anos, levou a filha Caroline, 12, com objetivo de emitir a carteira de identidade. “Eu vim fazer a documentação da minha garota já pensando no futuro. Ela está no 7º ano do Ensino Fundamental e eu penso em matriculá-la num curso técnico em breve. Para isso, vamos precisar ter os documentos em dia”, explica.​

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