Crise adia construção de abatedouro em Floresta, no Sertão

O projeto para a construção de abatedouro em Floresta, no Sertão pernambucano, será “enxugado” devido a crise econômica que afeita o País. O orçamento inicial era de R$ 4 milhões. Só que agora, esse valor será reduzido para se adaptar a quantidade de recurso disponível: apenas R$ 2,7 milhões.

Levando em consideração a falta de dinheiro para a construção do abatedouro, o presidente da Sara, Nilton Mota, explicou nesta semana que as obras serão feitas de forma modular, ou seja, por partes. O projeto original sofrerá alterações, o que reduzirá em 50% a capacidade de abatimento proposta inicialmente.

Atualmente, os abates de Floresta e região são feitos na unidade de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú. Além da Terra dos Tamarindos, serão beneficiados com o abatedouro os municípios de Petrolândia, Tacaratu, Jatobá, Itacaruba, Belém de São Francisco e Carnaubeira da Penha, todos no Sertão de Itaparica.

A proposta é que o projeto seja executado em dois módulos para antecipar o funcionamento do abatedouro, mesmo antes da conclusão da obra. Além do abatimento de caprinos e ovinos, também está prevista a instalação de um frigorífico com recursos do Governo do Estado. Até agora não foi divulgado quando e onde a construção será feita.

IRREGULAR – Em 2012, uma vistoria feita pela Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) constatou diversas irregularidades no Matadouro Municipal Marchante Pedro Segundo, localizado em Floresta. Além de não possuir estrutura e equipamentos necessários para o abate, ficou constatado que o prédio poluía o meio ambiente. O Ministério Público de Pernambuco instaurou um Inquérito Civil para investigar o caso.

Com Informações da Assimp Sistema OCB/PE. Por Elvis de Lima

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