Casal vive drama após morte de bebê em hospital de Serra Talhada, PE

Na noite dessa quarta-feira (5), por volta das 20h, no Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (Hospam), Carla Daiane Ferreira da Silva, 15 anos, moradora do Vila Bela em Serra Talhada, recebeu a triste notícia que a sua bebê, Evelim Kauane Ferreira, de um ano e um mês, havia falecido. O corpo foi velado nessa quinta-feira (6) na sua residência, para a zona rural, onde foi sepultada.

Eligueisson Marcos dos Santos, 22 anos, pai da criança, contou para o Farol de Notícias nessa quinta-feira (6), que estava trabalhando no momento do ocorrido, e que foi informado que sua bebê teria sido levada para o hospital; mas ao chegar lá, recebeu a triste notícia. 

“Ela estava dormindo, e começou a acordar tossindo. No que ela tossiu, ela não conseguiu tossir mais. Ela já parou de respirar, ficou mole, e estava ficando roxa, a boca roxa, as mãos, os pés. A vizinha correu com ela para o hospital, do jeito que ela estava. Eu vim para casa, para pegar os documentos. Quando eu cheguei no Hospital, não deu tempo nem entrar direito, a enfermeira disse que ela já tinha falecido. Eu perguntei de que foi. Ele [médico] disse que tinha sido derrame, parada cardíaca”, disse a mãe Carla Daiane, acrescentando:

“A equipe em cima dela, colocaram uns aparelhos, colocaram aquele negócio de dar choque. As enfermeiras me consolaram, ficaram muito tristes. As que estavam com ela, vieram me avisar, me dizer essa notícia. Eu não pude fazer nada, meu Deus! No hospital, o dr. disse: ‘Sua filha já era, só Deus agora!’.  Maria do Socorro Silva (Coquinha Lanches), 41 anos, vizinha do casal, disse que iria ser a madrinha de Kauane, promessa desde quando estava na barriga de Carla Daiane.

Foi um período só de um ano e meio, porque ontem ela deixou a gente, mas foi um período só de alegria. Ela era uma benção. Ela já falava mamãe e papai. Com oito meses, já dava alguns passos. Ontem, no hospital, eles tiveram toda assistência. Não foi falta de assistência. Como mãe, ela é uma excelente mãe. Ele, apesar de não ter emprego, trabalha no lixão para não faltar o pão de cada dia. Ela não pode trabalhar por causa da diferença de uma criança para outra, uma tem dois anos, essa [a que faleceu] tinha um, está grávida, e não tem como ela trabalhar. O CRAS tem feito o trabalho dele, mas a força maior veio após a entrevista do Farol, fez toda a diferença, as pessoas viram e se comoveram com a situação”, relatou a amiga do casal, Coquinha, relembrando campanha feita pelo Farol para ajudar a família.

Via Farol de notícias.

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