Banco Central divulga lista de bancos com mais reclamações no 2º semestre de 2016

O Bradesco lidera o ranking de instituições financeiras com mais reclamações no segundo semestre de 2016, com 5.443 registros, de acordo com o ranking divulgado pelo Banco Central nesta sexta-feira (27). Em segundo lugar, aparece a Caixa Econômica Federal, com 4.139 reclamações, seguida pelo conglomerado Santander, com 1.661 queixas.

Chefe adjunto no Departamento de Atendimento Institucional (Deati),  Carlos Eduardo Rodrigues, explica que os resultados foram impactados pela integração dos clientes do HSBC pelo Bradesco, realizada em outubro.

“Essa liderança do Bradesco está intimamente ligada à fusão com o HSBC. É uma questão conjuntural e, por mais que a instituição se preparasse para esse processo, houve problemas na integração que acabaram colocando o conglomerado financeiro na primeira posição do ranking semestral, assim como ele já tinha ficado em primeiro no ranking bimestral com informações de novembro e dezembro”, explicou Rodrigues.

De acordo com dados preliminares de janeiro, o volume de reclamações contra o Bradesco já está retornando ao patamar observado antes do mês de outubro.

Irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços oferecidos pelas instituições financeiras foram as queixas mais comuns ao longo do segundo semestre de 2016, com 2.356 registros.

Em seguida estão as reclamações referentes à oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada, com 2.300 registros. Na terceira posição, estão as reclamações contra irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito, com 1.947 registros.

Também estão entre os assuntos que mais geraram reclamações no segundo semestre do ano passado débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente (1.731 casos); cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados (1.149 casos); restrição à realização de portabilidade de operações de crédito consignado relativas a pessoas naturais (903 casos).

Insatisfação com a resposta recebida da instituição financeira referente a reclamação registrada no BC (840 casos); cobrança irregular de tarifa diferenciada em cartão de crédito (361 casos); recusa ou dificuldade de acesso aos canais de atendimento convencionais (272 casos) e recusa de cancelamento de pacote de serviços (242 casos), também foram reclamações recorrentes.

O Ranking de Instituições por Índice de Reclamações é formado por demandas contra cada instituição financeira ou administradora de consórcio para cada grupo de um milhão de clientes, podendo essas demandas serem registradas no Banco Central pela internet, por correspondência, presencialmente ou por telefone.

Fonte: Portal Brasil

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