Agricultores denunciam registros clandestinos e protestam contra a falta d’água na comunidade Catinga de Porco

Agricultores da comunidade rural Caatinga de Porco realizaram um protesto na manhã desta terça-feira (24) na Adutora Ambrósio, em Floresta, Sertão de Pernambuco. O grande problema refere-se aos registros clandestinos existentes no decorrer da tubulação que atende aos associados. Dentre as exigências, os agricultores cobram a fiscalização do abastecimento e melhorias no sistema que há anos não recebe a devida manutenção.

“O povo da comunidade Caatinga de Porco está precisando de água. Quem está aqui simplesmente quer trabalhar. Agricultor só pode trabalhar se tiver água”, disse uma das manifestantes. A adutora foi doada em 1994 pela Codevasf e atualmente é administrada pela Associação de Moradores da Caatinga de Porco. O secretário de Produção Rural, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Túlio Laranjeira, foi até o local e escutou as reivindicações dos manifestantes na intenção de ajudar os agricultores.

“Ao tomar conhecimento do ocorrido na adutora de Caatinga de Porco, solicitamos do setor jurídico da Prefeitura Municipal de Floresta qual seria o procedimento legal a ser seguido. Sendo assim, nos foi orientado entrar em contato com o Ministério Público para, em conjunto com a Associação de Caatinga de Porco, tomar as providências cabíveis. Em visita ao local de captação de água, onde ocorre o manifesto, solicitamos do presidente da associação o levantamento das reivindicações, para em reunião com o Ministério Público, agendada para próxima segunda-feira (30), discutirmos ações para que o problema da comunidade – que vem se arrastando por muitos anos – seja solucionado o mais rápido possível. Desde já, a Prefeitura Municipal de Floresta, através da Secretaria de Produção Rural, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, se demonstra solidária aos agricultores, se dispondo ao diálogo. ”

Fonte: Blog do Elvis/NE10

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