Caso Beatriz: suspeito é identificado e confessa assassinato de criança

O DNA encontrado na faca, segundo o laudo pericial, é de Marcelo da Silva de 40 anos, que está preso por outros crimes. Nesta terça (11), após ser ouvido por delegados, ele foi indiciado.

Assista o vídeo abaixo:

No dia 10 de dezembro de 2015, a menina participava da formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. É o que mostram as últimas imagens em que ela aparece com vida.

Desde a data do assassinato, foram realizadas sete perícias. O inquérito acumulou 24 volumes, 442 depoimentos e 900 horas de imagens analisadas.

A imagem de uma câmera de segurança mostrando um possível suspeito chegou a circular, mas a polícia não conseguiu identificá-lo.

A partir da análise do material contido na faca, foi possível comparar com o perfil do assassino. O DNA dele fazia parte do Banco Estadual de Perfis Genéticos.

O DNA da faca foi comparado com o material genético de 125 pessoas, consideradas suspeitas. Todas essas amostras foram coletadas pelos peritos pernambucanos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, desde 2015.

E foi justamente o Banco de Perfis Genéticos que revelou que entre esses suspeitos estava o assassino de Beatriz Angélica.

O laudo mostra, ainda, que o perfil genético obtido a partir da amostra é compatível com o DNA da menina e de Marcelo da Silva.

O laudo final do Caso Beatriz foi concluído na segunda (10). O documento seguiu, nesta terça, para a Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS) e ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

O documento da perícia técnica não esclarece a motivação do crime. Também não informa quais outros crimes são atribuídos ao homem que está preso.

Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social afirmou que, ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, Marcelo da Silva confessou o assassinato e foi indiciado.

Também por nota, o Ministério Público disse que o Grupo de Atuação Conjunta Especial (Gace) recebeu as informações sobre as conclusões das perícias e “adotou providências para garantir a segurança do preso, bem como já requisitou perícias complementares à Polícia Científica”.

Crime

O caso Beatriz Angélica Mota teve desfecho seis anos, um mês e um dia após o assassinato (veja vídeo acima).

No dia 10 de dezembro de 2015, a menina participava da formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora.

Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. É o que mostram as últimas imagens em que ela aparece com vida. Cerca de duas mil pessoas estavam na unidade de ensino no dia do evento.

Via G1

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